Categories: Noticias Ambientales
      Date: Mai  2, 2019
     Title: Índia planeja remover 800 mil pessoas de casa por aproximação de ciclone

2 DE MAIO DE 2019

Por Jatindra Dash e Neha Dasgupta



BHUBANESWAR, Índia/NOVA DÉLHI (Reuters) - A Índia vai usar botes, ônibus e trens para retirar 800 mil pessoas ao longo da costa leste do país, nesta quinta-feira, em decorrência da aproximação de um ciclone que está previsto para atingir o país em 24 horas, disseram autoridades.

Tempestades fortes decorrentes do ciclone Fani estavam concentradas no oeste da Baía de Bengala, informou o Serviço Meteorológico da Índia. A costa sul do estado de Orissa também deve ser atingida por fortes chuvas nesta quinta-feira, de acordo com um boletim meteorológico.

O serviço estatal de meteorologia também previu ventos de cerca de 200 km/h. O rastreador de ciclones Tropical Storm Risk avaliou as tempestades do Fani como de categoria 3.

Cerca de 800 mil pessoas devem ser transferidas de áreas mais baixas de 14 distritos em Orissa para abrigos, escolas seguras e prédios universitários, informou um comunicado do governo.

“Estamos maximizando esforços em todos os níveis para a retirada pelo tempo necessário”, disse o comissário especial de ajuda de Orissa, Bishnupada Sethi, à Reuters.

Turistas também foram advertidos para deixar cidades costeiras em Bengala Ocidental e Orissa, disseram autoridades estatais.

As condições marítimas também eram suscetíveis a fortes ondulações na costa sudeste das regiões de Tâmil Nadu e Andra Pradexe, bem como no território de Puducherry, informou o serviço meteorológico.

A temporada de ciclones na Índia geralmente ocorre de abril a dezembro, com severas tempestades que costumam levar à retirada de milhares de pessoas, mortes generalizadas e danos a plantações e propriedades na Índia e em Bangladesh.

Um super-ciclone devastou a costa de Orissa durante 30 horas, matando 10 mil pessoas, há duas décadas. Um plano de retirada em massa de quase um milhão de pessoas em 2013 possivelmente salvou milhares de vidas.

 

Fonte: https://br.reuters.com/article/worldNews/idBRKCN1S812R-OBRWD