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Set 24, 2018

Um em cada quatro veículos não faz vistoria há dez anos no Rio


Carros velhos que circulam sem manutenção causam problemas que vão do risco de acidentes ao aumento da poluição do ar

POR PEDRO ZUAZO

Um em cada quatro veículos não faz vistoria há dez anos no Rio -
Marcos Ramos / Agência O GLOBO

RIO — Debaixo da marquise do prédio do Detran, no Centro, um carro que não passa por vistoria desde 2006 desafia a lei. A cena é um retrato da impunidade que circula pelas ruas do Rio. Dos 7,1 milhões de veículos cadastrados pelo órgão estadual de trânsito, 1,8 milhão estão com licenciamento atrasado há dez anos ou mais.

Os dados, obtidos via Lei de Acesso à Informação, incluem um número não estimado de veículos que estão fora de circulação, seja por estarem parados na garagem ou por terem virado sucata. Mas a facilidade de flagrar irregularidades mostra que o caso citado no início desta reportagem não é uma exceção.

Na semana passada, em menos de três horas, O GLOBO flagrou dois veículos com o licenciamento atrasado há 22 anos. Eles nunca sequer passaram por um posto de vistoria, já que o procedimento só se tornou obrigatório no Rio em 1998. Um deles era uma Kombi que circulava pela Vila Leopoldina, em Duque de Caxias. O retrovisor do motorista ameaçava cair a cada solavanco, os pneus estavam carecas e apenas o farol do lado direito funcionava. O outro era um Kadett abandonado em uma rua de Bento Ribeiro.

Em Madureira, uma Brasília ainda exibia uma placa amarela com duas letras, modelo que deixou de ser usado em 1990. E até uma viatura da PM, com a última vistoria feita em 2013, rodava pela Avenida Brasil, na altura de Manguinhos.

Especialistas alertam para os riscos de se ter tantos veículos trafegando ao largo da lei.

— O brasileiro tem o péssimo hábito de só trocar o pneu do carro ou verificar os freios antes de passar pela vistoria. Quando um proprietário evita fazê-la, o que dirá da manutenção preventiva desse carro? É algo bastante temerário — afirma o gerente técnico do Observatório Nacional de Segurança Viária, Renato Campestrini.

A engenheira de tráfego Eva Vider, da Escola Politécnica da UFRJ, diz que o quadro causa graves consequências para o trânsito.

— O carro velho enguiça, quebra e atrapalha o trânsito. Veículos sem manutenção também podem causar acidentes se o veículo perder o freio, por exemplo, ou se o para-brisa não estiver funcionando direito em um dia chuvoso. É fundamental aumentar a fiscalização para que casos como esses sejam evitados — avalia.

O problema tem ainda desdobramentos econômicos. Conduzir o veículo que não esteja registrado e devidamente licenciado é infração gravíssima, com multa de R$ 293,47 e perda de sete pontos na carteira. Por causa da fiscalização falha, no entanto, o número de multas ainda é considerado baixo. No primeiro semestre deste ano, foram 66.465 infrações do tipo no estado.

Quando se fala em veículos que estão há dez anos ou mais sem passar pela vistoria, até o meio ambiente paga a conta, já que o nível de emissão de gases poluentes é um dos itens avaliado nos postos do Detran.

— Um carro fabricado há dez anos, com uma tecnologia já bem ultrapassada em relação aos novos e sem manutenção adequada, certamente não se enquadra nas regras de emissão de gases automotores — diz o biológo Mario Moscatelli.

O Detran informou, em nota, que a fiscalização é feita por Detran, Polícia Militar, Detro, Polícia Rodoviária Federal e pelas prefeituras que têm convênio com o órgão. Já a PM afirma que realiza operações regulares, que respeitam mapeamentos específicos e estratégicos para a verificação da documentação de veículos.

A prefeitura lembrou que cidadãos podem pedir a remoção de veículos abandonados. A solicitação deve ser feita pelo portal 1746. Critérios como o estado de conservação e a situação cadastral podem definir se o carro será ou não rebocado.

 

Fonte:https://oglobo.globo.com/rio/um-em-cada-quatro-veiculos-nao-faz-vistoria-ha-dez-anos-no-rio-23094212



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