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Jul 13, 2018

Apesar da proibição, indústria chinesa utiliza CFC por ser mais barato


Além de destruir a camada de ozônio, o clorofluorcarboneto é quase cinco mil vezes mais perigoso que o CO2 para o aquecimento global

Às vezes, é possível deter um desastre antes que ele aconteça. Nos anos 70, cientistas começaram a gritar aos quatro ventos sobre a catástrofe que os CFCs (clorofluocarbonetos) estavam causando na camada de ozônio, região da estratosfera terrestre que pro (Foto: Reprodução)

ÀS VEZES, É POSSÍVEL DETER UM DESASTRE ANTES QUE ELE ACONTEÇA. NOS ANOS 70, CIENTISTAS COMEÇARAM A GRITAR AOS QUATRO VENTOS SOBRE A CATÁSTROFE QUE OS CFCS (CLOROFLUOCARBONETOS) ESTAVAM CAUSANDO NA CAMADA DE OZÔNIO, REGIÃO DA ESTRATOSFERA TERRESTRE QUE PRO (FOTO: REPRODUÇÃO)

Clorofluorcarboneto, o famigerado CFC, marcou as décadas de 1980 e 90 como grande ameaça ao nosso planeta. Ele causa a destruição da camada de ozônio e tem potencial de contribuir 4.750 vezes mais para o aquecimento global que dióxido de carbono, CO2. Estava presente em nosso dia a dia, em sprays aerossóis, aparelhos de ar-condicionado, refrigeradores.

O Protocolo de Montreal, assinado em 1987, determinou o fim do uso da substância, mas com prazo até 1996 para os países desenvolvidos e somente em 2010 para os em desenvolvimento. O Brasil proibiu a importação do CFC em 2007.

Por ter baixo peso molecular, ter ponto de ebulição pouco maior que a temperatura ambiente, ser pouco tóxico para seres humanos, não ser inflamável nem propagar calor, era utilizado na indústria desde a década de 1950 para inflar espumas de poliuretano, um ótimo isolante térmico.

Apesar dos países garantirem terem zerado a produção e consumo, pesquisas demonstraram que as emissões de triclorofluorcarboneto, chamado CFC-11, cresceram 25% entre os anos de 2012 e 2016. Uma publicação da revista Nature demonstrou também que a taxa de declínio das emissões começaram a divergir dos modelos previstos em 2002, sendo mais lento que o esperado e voltam a ameaçar a camada de ozônio.

Em 2017 alguns relatórios apontaram que as emissões estavam partindo da província de Sandong, na China, sendo utilizado justamente na produção de espumas. A Agência de Investigação Ambiental, uma organização sem fins lucrativos do Reino Unido, foi então investigar.

Em um novo relatório, confirma que a substância ainda é amplamente utilizada, apesar de ser ilegal, na China. O país é um dos líderes mundiais no mercado de espuma rígida, utilizada em diversos produtos, como isolante em refrigeradores e na construção civil, e para ajudar barcos a flutuarem, por exemplo.

Em junho de 2018, entraram em contato com 25 fabricantes da espuma ou vendedores do agente utilizado para fazer espuma. Das 21 respostas, 18 informaram o uso do CFC. A indústria de espuma rígida está concentrada no províncias de Shandong, Henan, Heibei e Tianjin, mas a confirmação veio de dez províncias diferentes, confirmando o uso indiscriminado.

Segundo relataram, o CFC é mais barato e tem melhor qualidade, por isso preferem ao que é comumente utilizado, feito de isocianato e hidrogênio. “A BASF e a Bayer (empresas químicas) têm próprio sistema de sopro  (como chamam a substância utilizada para inflar a espuma)”, afirmou uma das empresas que vendem o CFC ilegalmente. “Mas se você for com o seu agente de sopro ambientalmente amigável, você teria que comprar outros ingredientes deles também. E é um sistema de fixação de preços. Muito diferente do que você pode obter de nós em termos de custo-benefício.”

Algumas empresas até admitiram manter estoques do produto legalmente utilizado, mas só para mostrar em inspeções do governo.


Fonte: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2018/07/apesar-da-proibicao-industria-chinesa-utiliza-cfc-por-ser-mais-barato.html



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