web site hit counter

TROPOSFERA CONSULTORÍA AMBIENTAL

TroposferaTROPOSFERA oferece desde 2010 uma consultoría integral de médio ambiente

Para isso conta com uma equipa multidiciplinar de profissionais da consultoría ambiental com mais de 30 anos de experiência, tanto no setor público como no privado. Em nosso catálogo figuram, entre outros, os seguintes serviços:

Estudos ambientais

Responsabilidade ambiental ; Sistemas de qualidade ; Eficiência energética ; Médio natural; AAI's ; Agendas 21 ; SIG

Poluiçao Atmosférica

Mediciones de SO2, NOx, O3, COV's ... ; Modelado da dispersión (ISC, AERMOD, CALPUFF, CHIMERE...) ; Modelos Predictivos ; Meteorología; Cheiros ; Emissões ; Impressão de carbono

Aguas (+ info)

Residuos (+ info)

Dispone de más información en www.troposfera.es

+ Info
Troposfera.org - Medio Ambiente, contaminación atmosférica y calidad del aire.

Ago 13, 2018

Poluição do ar: soluções dependem de políticas públicas


Marcel Hartmann Por MARCEL HARTMANN
Poluição do ar: soluções dependem de políticas públicas Mateus Bruxel/Agencia RBS
Foto: Mateus Bruxel / Agencia RBS

Segundo levantamento divulgado em maio pela Organização Mundial da Saúde (OMS), nove em cada 10 pessoas no mundo respiram ar poluído. No Brasil, ele é responsável pela morte de 50 mil pessoas a cada ano, por causar doenças como câncer de pulmão, ataque cardíaco e derrame cerebral.

Mas há soluções para conter os efeitos da atividade humana na atmosfera. Individualmente, você colabora ao deixar o carro na garagem em prol do ônibus e da bicicleta, checar se o filtro de ar do seu veículo está funcionando bem, usar fogões e combustíveis limpos, reduzir o lixo doméstico e reciclá-lo. Na hora do esporte, evite correr em ruas com grande fluxo de veículos. Durante a atividade física, o volume de ar inalado é maior, então a exposição ao ambiente poluído também é mais alta.

– Seria preciso aferir, mas é perceptível que em uma região como a Beira-Mar Norte, em Florianópolis, em um momento de pico do tráfego, a pessoa pode perder os benefícios da atividade física em função da exposição aos poluentes. – destaca o pneumologista Roger Pirath Rodrigues.

Mas a saída de maior relevância depende de políticas públicas, algo em que vamos mal. Enquanto no exterior o incentivo é para melhorar transporte público e ciclovias, por aqui o assunto mobiliza pouco.

É sintomático que SC não tenha, por exemplo, um Plano de Controle de Poluição Veicular (PCPV). No ano passado, a Justiça Federal condenou o Estado a elaborar o plano, depois de uma ação movida pelo Ministério Público Federal, e o Estado recorreu pela segunda vez da decisão.

– É preciso que as evidências sobre os riscos e efeitos na saúde já reconhecidos estejam na pauta das demais políticas públicas, como as de meio ambiente, mobilidade urbana, transportes, indústria e comércio ou de agricultura. Isso deve ser feito por meio de legislações que estabeleçam os níveis permitidos, que tenham bons sistemas de monitoramento e vigilância e que desenvolvam ações locais para redução das fontes de poluição, como a melhoria do transporte público, a qualidade dos combustíveis e dos motores dos carros, a fiscalização das fontes fixas e das queimadas – diz Katia de Pinho Campos, da OMS no Brasil.

Falta de fiscalização é evidente

A fiscalização brasileira, em específico, é um problema básico: acompanhamos muito mal a poluição do ar, o que dificulta a elaboração de políticas adequadas – como investir em mudanças sem ter real dimensão do problema?

Leonardo Hoinaski, supervisor do Laboratório de Controle da Qualidade do Ar da UFSC, observa esta ausência:

– Pouco se sabe sobre a qualidade do ar de Santa Catarina até o momento. Existem iniciativas pontuais, de cunho científico, e os levantamentos da indústrias, que não são divulgados.

Os Estados vizinhos, mesmo longe do ideal, estão melhores que SC: o Paraná possui oito estações de monitoramento e o Rio Grande do Sul tem 13.

O IMA, que é o órgão que deveria acompanhar os números da qualidade do ar no Estado, afirma, em nota, que o instituto tem quatro iniciativas para começar o monitoramento. Uma delas, em parceria com a Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), projeta instalar equipamentos homologados em Criciúma, Florianópolis, Joinville, Blumenau e Chapecó ainda este ano.

O laboratório do professor Leonardo Hoinaski tem uma parceria recém-firmada com a Secretaria de Desenvolvimento Social para investigar quais são as fontes emissoras de poluentes em Santa Catarina. Já se sabe quais os principais problemas de cada região, como a poluição veicular na Grande Florianópolis (a Capital, São José e Palhoça tinham uma frota de 617,6 mil veículos em julho). No Norte e no Vale, por exemplo, as emissões das indústrias também contribuem para o índice de poluição, lembrando que SC possui, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria, o quinto maior parque industrial do país.

– Necessitamos de estudos que investiguem a qualidade do ar, que proponham um plano de gestão da qualidade a longo prazo, que resolva a situação. E também indique à população informações quanto ao ar que se respira – afirma Hoinaski.

Mesmo se os dados fossem colhidos e os números estivessem dentro do limite estipulado pelo governo federal, haveria um problema: a regra brasileira é defasada, foi definida em 1990 e não inclui a contagem de partículas mais finas de poluentes, levadas em conta por entidades internacionais. Aqui no Brasil, o limite anual – 50  µg/m3 (microgramas por metro cúbico – é mais do que o dobro do estipulado pela OMS, de 20 µg/m3.

Por fim, o professor Leonardo Hoinaski ressalta o risco da poluição atmosférica e, ao mesmo tempo, a necessidade da fiscalização.

– É um tipo de poluição invisível. Você realmente não sabe se aquele ar é de boa qualidade, mesmo suspeitando que seja. Então é necessário fazer a investigação – ressalta Hoinaski.

* Colaboraram Aramis Merki II e Mayara Vieira

 

Fonte: http://dc.clicrbs.com.br/sc/noticias/noticia/2018/08/poluicao-do-ar-solucoes-dependem-de-politicas-publicas-10535084.html



Bitacoras.com del.icio.us digg stumbleupon buzzup BlinkList mixx myspace linkedin facebook reddit.com ma.gnolia.com newsvine.com furl.net google yahoo technorati.com




Troposfera.org Brasil declina qualquer responsabilidade sobre o conteúdo da informação extraída de outras fontes, as quais são sempre citadas. Assim mesmo, sua publicação não pretende refletir a postura ou opinião de Troposfera.org sobre o tema tratado.




© Troposfera.org. Desde 2014.
troposfera@troposfera-brasil.org · 00 55 21 99948-4879
Avenida Nossa Senhor de Copacabana, 308/510 - Copacabana - Rio de Janeiro - RJ - Brasil - CEP: 22.020-001