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TROPOSFERA CONSULTORÍA AMBIENTAL

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Furacões e mudanças climáticas

Huracán

Quando ainda faltam mais de dois meses para o fim da temporada de furacões no Atlântico, o ano de 2005 parece pronto para bater o recorde histórico desse fenômeno. Este ano já houve 17 tempestades tropicais, das quais 9 têm vindo a atingir a intensidade de furacão. O pico ocorreu em 1933, com 21 tempestades tropicais.

A violência dos furacões este ano também tem sido muito alta. Dennis, Emily, Katrina e Rita atingiram a categoria 4, e às vezes a 5, o máximo na escala de Saffir-Simpson.

O ano de 2005 não é uma anomalia. O número de furacões aumentou nas últimas temporadas. No ano passado, houve um total de 15 em 2003, 16 em 1994 e 1995, houve uma média de 8.

Ciclones também estão cada vez mais destrutivos. A quantidade de dano dobrou nas últimas décadas, mas isto parece ter mais a ver com o aumento da densidade e edifícios população perto da costa do que com qualquer outra coisa. Simplesmente há mais para destruir.

Os ciclos

Aqui estão os dados até agora. Onde termina a sua certeza, começa o debate sobre as razões. Por que há mais furacões? Por que são tão fortes? É uma questão de ciclos naturais ou são influenciados pelo aquecimento global?

efecto invernadero

Os furacões são o mecanismo da Terra para distribuir o excesso de calor dos trópicos para áreas mais frias. Para que ocorra é devida a várias circunstâncias. A principal delas é a existência de água muito quente na superfície do oceano.

É necessário que a água seja superior a 26 graus e que a temperatura seja mantida a uma profundidade de cerca de 50 metros. A água é o combustível do furacão. "Este ano, a temperatura da superfície do oceano é muito alta, por exemplo, valores de 30 graus a temperatura da água no Golfo do México são registradas. Esta é a gasolina de alta octanagem para um furacão", diz Lino Naranjo, meteorologista de Meteogalicia.

Katrina

Mas aqui está a questão: o que faz com que a temperatura da água seja tão alta?  "A atividade de furacões no Atlântico passa por ciclos de atividade entre 25 e 30 anos, determinadas por ciclos de aquecimento e resfriamento da superfície do oceano. Desde 1995 estamos em um ciclo de aumento da atividade, semelhante ao último gravado entre os anos 40 e 60”, diz Naranjo.

A estes ciclos naturais atribui-se o possível efeito causado pelo aquecimento global causado pela mudança climática. O consenso entre os cientistas é que esses ciclos longos, produto das grandes viagens das correntes oceânicas, são responsáveis pelo aumento do número de furacões e sua intensidade no Caribe. Este é um fato comprovado, os outros, até agora, são apenas hipóteses. O aquecimento global, que aumentou de 0,5 graus a temperatura média da água do planeta, seria apenas um acréscimo a uma tendência natural iniciada, mas nunca o gatilho. Algo como a adição de turbo a um carro já em movimento.

Novos estudos

Greenhouse

Este é o consenso. Ou melhor, foi até o aparecimento neste ano de três estudos que sugerem que o aquecimento global pode ter um efeito muito maior sobre o número e intensidade dos furacões que se pensava.

Em um deles, Kerry Emanuel, pesquisador do MIT, estudou a intensidade e duração de 500 tempestades no Atlântico e outros 800 no Pacífico entre 1950 e 2004 e descobriu que esses fenômenos estão se tornando mais forte e duram mais tempo. Para Emanuel, a intensificação está relacionada ao aquecimento global.

O mais completo dos três estudos que investigaram todos os furacões desde 1970 (eliminando, assim, os fatores que afetam apenas uma parte do planeta e o efeito da evolução cíclica) não encontrou um aumento substancial do número total de furacões, mas o número daqueles que chegam categoria 4 ou 5 dobrou. "Podemos dizer com confiança que o aumento da temperatura da água e intensidade dos furacões está ligado à mudança climática", disse Judy Carry, Atlanta Institute of Technology, um dos autores do estudo.

"Esta pesquisa é muito interessante, mas ainda nos faltam dados para fazer afirmações conclusivas", adverte Lino Naranjo.

Links de Interessantes

Autor: David Beriain ; Fuente: La Voz de Galicia

 


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