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TROPOSFERA CONSULTORÍA AMBIENTAL

TroposferaTROPOSFERA oferece desde 2010 uma consultoría integral de médio ambiente

Para isso conta com uma equipa multidiciplinar de profissionais da consultoría ambiental com mais de 30 anos de experiência, tanto no setor público como no privado. Em nosso catálogo figuram, entre outros, os seguintes serviços:

Estudos ambientais

Responsabilidade ambiental ; Sistemas de qualidade ; Eficiência energética ; Médio natural; AAI's ; Agendas 21 ; SIG

Poluiçao Atmosférica

Mediciones de SO2, NOx, O3, COV's ... ; Modelado da dispersión (ISC, AERMOD, CALPUFF, CHIMERE...) ; Modelos Predictivos ; Meteorología; Cheiros ; Emissões ; Impressão de carbono

Aguas (+ info)

Residuos (+ info)

Dispone de más información en www.troposfera.es

+ Info
Troposfera.org - Medio Ambiente, contaminación atmosférica y calidad del aire.

Chumbo (Pb)

Os veículos movidos a gasolina já foram uma importante fonte de emissões de chumbo para a atmosfera quando o chumbo tetraetila e o tetrametilchumbo eram usados como aditivos antidetonantes da gasolina. A legislação ambiental vigente na Espanha proíbe e limita o seu uso. O Brasil, em 1989, foi um dos primeiros países a retirarem o chumbo de suas gasolinas automotivas. O chumbo somente é utilizado na gasolina de aviação. Outras fontes antropogênicas de chumbo que devem ser destacadas são a indústria química (tintas, esmaltes, ...), de mineração, processos de fundição e recuperação de metais, incineração de resíduos, as lamas de depuração, a combustão do carvão, a fabricação de baterias, a fabricação de óxido de chumbo, entre outras. As emissões de Pb para a atmosfera se dão na forma de partículas e compostos gasosos. As emissões gasosas (compostos inorgânicos) são geradas principalmente a partir da combustão de aditivos alquilados de Pb, enquanto as partículas (compostos orgânicos) provém de todos os tipos de fontes de emissão.

A maior parte do chumbo na atmosfera se encontra na forma de partículas finas com menos de 1 micron de diâmetro. É considerado extremamente perigoso para o meio ambiente devido à sua elevada toxicidade. Não sofre degradação química nem biológica, permanecendo no ambiente por longo período de tempo, o que afeta gravemente as cadeias tróficas pela acumulação de chumbo nos organismos dos seres vivos (bioacumulação).

Saúde

Independentemente da via de entrada de chumbo no organismo, o chumbo circula no sangue depositando-se inicialmente nos tecidos moles, nos ossos (94%) e em outros tecidos (6%), incluindo o cérebro, assim como também os glóbulos vermelhos do sangue. A prolongada exposição humana ao chumbo, por tempo maior ou igual a um ano, implica em impacto sobre a saúde dos indivíduos, podendo provocar efeitos crônicos. Há evidências de que a quantidade de chumbo no organismo está relacionada com os níveis de concentração de chumbo no ambiente e também que os efeitos na saúde estão relacionados com a carga corporal de chumbo e que a maneira mais utilizada para medi-la é determinando o nível de chumbo presente no sangue.

Os efeitos tóxicos de chumbo se manifestam principalmente no sistema nervoso central, muito embora praticamente todos os sistemas posaam ser danificados se expostos a doses elevadas. As crianças são particularmente suscetíveis à toxicidade pelo chumbo, em razão de seu sistema nervoso estar em desenvolvimento, sua menor massa corporal, maior capacidade de absorção intestinal e menor taxa de eliminação. Estudos internacionais recentes têm mostrado os diversos efeitos da exposição ao chumbo em crianças: efeitos neurológicos (hiperatividade, falta de atenção), psicológicos (distúrbios comportamentais), hematológicos (anemia), metabólicos e cardiovasculares. Durante o período de gestação, o chumbo se acumula nos tecidos fetais, o que pode resultar em uma exposição intrauterina precoce, um atraso do crescimento intrauterino, baixo peso da criança ao nascer e interferência no desenvolvimento físico e mental das crianças durante o primeiro ano de vida.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu que os níveis mínimos de chumbo no sangue, os quais se observa um efeito sobre a saúde das pessoas, são de 15-20 mg / dL em adultos e 10 mg / dl em crianças e que, com base nisso, a OMS recomenda um nível de concentração de chumbo no ar de 0,5 ug/m³ anual (1994).

Os efeitos do chumbo inalado para a saúde dependem, entre outros, do tamanho das partículas. Uma alta proporção de pequenas partículas inaladas (menos que 2,5 micrometros) é depositada na parte mais profunda do sistema respiratório - alvéolos, onde o chumbo se difunde quase 100% na corrente sanguínea. As partículas de uma gama de tamanho de 2,5 a 10 micrometros (micra) se depositam preferencialmente na região traqueobrônquial e nasofaríngea. Em áreas urbanas, a maioria das partículas de chumbo têm um tamanho na gama desde 0,25 a 1,4 µm, sendo que em áreas próximas a tipos específicos de fontes, tais como pilhas de minerais que contém chumbo, podem apresentar partículas com tamanho superior a 10 µm.

Na vegetação o chumbo se acumula, principalmente, por deposição atmosférica, nas folhas, sendo que a taxa de deposição depende da distância das plantas à fonte de emissão. O chumbo presente na folha rompe a cutícula, passa para o interior da mesma, se acumula nas vesículas e pode causar efeitos como:

• Inibição de mitose e, assim, do crescimento da planta.

• Inibição da síntese de ATP e do rendimento energético.

• Diminuição da viabilidade das sementes.

Técnica de Referência para Amostragem

O Real Decreto 102/2011 estabelece que o método de referência para a amostragem de chumbo é o que se descreve na norma UNE-EN 12341:1999 «Calidad del aire-Determinación de la fracción PM10 de la materia particulada en suspensión-Método de referencia y procedimiento de ensayo de campo para demostrar la equivalencia de los métodos de medida al de referencia».

Técnica de Referencia para el análisis

O Real Decreto 102/2011 estabelece que o método de referência para a medição de chumbo é o que se descreve na norma UNE-EN 14902:2006 «Calidad del aire ambiente-Método normalizado para la medida de Pb, Cd, As y Ni en la fracción PM10 de la materia particulada en suspensión».

 


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