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TROPOSFERA CONSULTORÍA AMBIENTAL

TroposferaTROPOSFERA oferece desde 2010 uma consultoría integral de médio ambiente

Para isso conta com uma equipa multidiciplinar de profissionais da consultoría ambiental com mais de 30 anos de experiência, tanto no setor público como no privado. Em nosso catálogo figuram, entre outros, os seguintes serviços:

Estudos ambientais

Responsabilidade ambiental ; Sistemas de qualidade ; Eficiência energética ; Médio natural; AAI's ; Agendas 21 ; SIG

Poluiçao Atmosférica

Mediciones de SO2, NOx, O3, COV's ... ; Modelado da dispersión (ISC, AERMOD, CALPUFF, CHIMERE...) ; Modelos Predictivos ; Meteorología; Cheiros ; Emissões ; Impressão de carbono

Aguas (+ info)

Residuos (+ info)

Dispone de más información en www.troposfera.es

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Troposfera.org - Medio Ambiente, contaminación atmosférica y calidad del aire.

Partículas Inaláveis PM10

O termo “partículas” engloba um amplo espectro de sustâncias sólidas ou líquidas, orgânicas ou inorgânicas, com um diâmetro menor de 500 micrometros (μm), dispersos no ar e procedentes tanto de fontes naturais como artificias.

(Um micrómetro é a milésima parte de um milímetro))

Seu tamanho é bastante variável, igualmente assim como a sua composição, influenciando na sua velocidade de deposição, podendo permanecer em suspensão por horas a alguns anos, dependendo dos fatores meteorológicos. Sua origem é predominantemente natural (poeira do solo, emissões gasosas naturais, erupções vulcânicas, sal marinho), embora existam fontes antropogênicas, como: queima de combustíveis fósseis, pedreiras, mineração, fabricação de cimento.

Até recentemente monitoravam-se as concentrações das Partículas Totais em Suspensão (PTS), que englobavam partículas com grande variedade de tamanhos. Recentemente, as Diretivas Comunitárias da Espanha introduziram um novo parâmetro denominado PM10, que corresponde a fração de material particulado de um tamanho menor de 10 micrometros (10 µm) de diâmetro aerodinâmico, vindo a substituir o parâmetro anterior - Partículas Totais em Suspensão). No Brasil, a Resolução CONAMA 03/90 regulamentou os padrões de qualidade do ar para PM10, mantendo, entretanto, o parâmetro Partículas Totais em Suspensão.

A importância do monitoramento de PM10 é que, comprovadamente, esta fração de material particulado exerce expressiva influencia na saúde do ser humano, por ser a fração inalável e, devido ao seu pequeno tamanho, apresentar uma taxa de sedimentação muito baixa, podendo ser transportada por correntes de ar por grandes distâncias desde do local em que foi emitida. Numerosos estudos epidemiológicos (Dockery y Pope, 1996) demonstraram uma clara relação entre os níveis de PM10 e o número de mortes e hospitalizações diárias devido a doenças pulmonares e cardíacas. As partículas PM10 penetram pelas vias aéreas chegando até aos pulmões, provocando danos no sistema respiratório, alterações na coagulação do sangue e no ritmo cardíaco, agravando doenças do trato respiratório e coronário, provocando hospitalizações e mortes por asma, bronquite e infarto.

Outros estudos indicam que os efeitos prejudiciais do PM10 se concentram na fração mais fina (menor de 2,5 µm), por poder penetrar na região do trato respiratório responsável pela troca gasosa (alvéolos). È, portanto, importante, o monitoramento de PM2.5, cujas fontes são tipicamente de origem antropogênica.

Saúde

O fator determinante que afeta a saúde é o tamanho das partículas, devido ao grau de penetração e permanência que elas têm no sistema respiratório. A maioria das partículas com diâmetros maiores que 5µm se depositam na vias aéreas superiores (nariz), na traqueia e nos brônquios. Àquelas cujos diâmetros são inferiores, possuem maior probabilidade de se depositarem nos bronquíolos e nos alvéolos, sendo que à medida que seu tamanho diminui os danos aumentam.

Os efeitos na saúde vinculados a exposição prolongada a este contaminante são:

• Aumento na frequência de câncer pulmonar

• Mortes prematuras

• Sintomas respiratórios severos

• Irritação nos olhos e nariz.

• Agravamento nos casos de asma

• Agravamento em doenças cardiovasculares

Seu acúmulo nos pulmões origina enfermidades como:

• Silicose

• Asbestose

Uma vez as partículas instaladas no sistema respiratório, sua ação irritante é produto, de um lado, de sua composição química e toxicidade, e, de outro, pela facilidade de absorver e adsorver outras substâncias em sua superfície, produzindo um efeito sinérgico que incrementa sua agressividade.

descarga (Descarregar Documento sobre Partículas e Saúde)

Método de Referência

Espanha:

O Real Decreto 102/2011 estabelece que o Método de Referência para a tomada de amostras e a medição de PM10 é o que é descrito na Norma UNE-EN 12341:1999: "Calidad del aire-Determinación de la fracción PM10 de la materia particulada en suspensión-Método de referencia y procedimiento de ensayo de campo para demostrar la equivalencia de los métodos de medida al de referencia". O referido método consiste, resumidamente, na aspiração do ar através de uma cabeça com fracionamento específico do ar ambiente. Esta cabeça é desenhada de tal forma que, por deposição inercial, ocorre a separação da fração PM10 das demais frações maiores. O fluxo de aspiración é determinado em função do desenho da cabeça, fazendo com que o corte resulte efetivo.

O ar que sai após a passagem pela cabeça é direcionado a passar através de um filtro onde ficam retidas as partículas.

A eficiência de corte deve ser superior a 50%, ou seja, da quantidade de partículas recolhidas no filtro, pelo menos 50% debem ser PM10. O filtro é pesado antes e depois da amostragem, de acordo com condições estabelecidas na Norma e em uma balança com sensibilidade de, pelo menos, 10µg.

(Ver Esquema)

Brasil:

O Método de referência para o monitoramento de PM10, definido pela Resolução CONAMA nº 003, de 28 de junho de 1990, é o Método de Separação Inercial/Filtração, podendo ser adotados Métodos Equivalentes, que devem ser aprovados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO e na ausência deles os recomendados pelo IBAMA como os mais adequados e que deva ser utilizado preferencialmente.

Poderão ser adotados métodos equivalentes aos métodos de referência, desde que aprovados pelo IBAMA.

 


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