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Abr 29, 2019

Tecnologia de turbinas eólicas prospera no Brasil


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Tecnologia de turbinas eólicas prospera na América Latina

As preocupações climáticas estão promovendo mudanças em toda a América Latina, à medida que os países adotam energia mais limpa e buscam formas mais sustentáveis ​​de aumentar a geração de energia. A tecnologia de turbinas eólicas – considerada uma das fontes mais limpas de energia do planeta – está entre essas formas mais sustentáveis.

De 2000 a 2017, a capacidade eólica global aumentou de 17.000 megawatts para mais de 500.000 megawatts, de acordo com a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA). A América Latina está na vanguarda dessa revolução. De fato, o Brasil é o país mais avançado da região em termos de utilização de energia eólica. A partir de 2017, o país tinha 447 parques eólicos com uma capacidade instalada de 11 gigawatts (GW) – o suficiente para abastecer mais de 10 milhões de residências.

Além disso, o país se comprometeu a expandir as energias renováveis ​​não-hidrelétricas, como a tecnologia de turbinas eólicas, para pelo menos 20% do total de renováveis ​​até 2030. A Empresa Brasileira de Pesquisa Energética espera que mais de 24 GW de capacidade de energia eólica matriz energética até 2027.

INVESTINDO ONDE O VENTO TE LEVA

A oportunidade de investimento em infraestrutura na América Latina é robusta

Serão necessários recursos significativos em termos de capital, à medida que países como o Brasil buscam construir sua infraestrutura de energia renovável. Segundo a revista Forbes , 226 investimentos relacionados à infraestrutura de energia em 2017 foram financiados por US $ 61,8 bilhões em capital estrangeiro, e essa necessidade de investimento deve continuar.

A US Energy Information Administration (EIA) sugere que a geração de energia na região terá que dobrar até 2030 para sustentar a crescente população. A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) estima que a população suba de 625 milhões hoje para 779 milhões até 2050, e estima-se que esse aumento demandará investimentos superiores a US $ 700 bilhões.  As fontes renováveis ​​deverão impulsionar essa expansão, particularmente no Brasil, à medida que o país reduz sua dependência da grande geração de energia hidrelétrica.

Localmente, existem obstáculos para este tipo de angariação de fundos. Como tal, os investidores externos do setor privado podem ser capazes de ajudar a preencher essa lacuna, mas devem ser capazes de reconhecer e atender às necessidades específicas por projeto e país. O investimento bem-sucedido na infraestrutura da região exige conhecimento técnico, financeiro e regulatório. As empresas que participam de projetos de infraestrutura podem encontrar uma infinidade de obstáculos regulatórios, políticos e financeiros que os investidores podem não ter experimentado em outros locais.

Em geral, no entanto, a região pode ser um alvo atraente para investidores estrangeiros que buscam desenvolver ativos de energia renovável. Os países vizinhos da região começaram a desenvolver sistemas de energia regionais para conectar redes elétricas. Isso ajuda a aliviar o desafio da estabilidade da rede enfrentada por fontes de energia intermitentes, como a eólica e a solar. Esses projetos de melhoria de grade apresentam oportunidades adicionais de investimento para capital privado.

CATALISADOR PARA MUDANÇA DE ENERGIA

O vento é uma solução ideal para a interrupção de energia hidrelétrica

O Programa de Incentivos a Fontes Alternativas de Energia do governo brasileiro, embora adormecido por vários anos, serviu como um catalisador para a mudança para a energia renovável na região. O programa ofereceu aos produtores independentes de energia preços com preços atraentes e contratos de compra de energia (PPAs) flexíveis por 20 anos com a entidade controlada pelo governo Eletrobrás (NYSE: EBR ). Além disso, o maior banco de desenvolvimento do Brasil, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), forneceu financiamento a baixo custo.  Assim, o segmento cresceu rapidamente nos últimos 10 anos.

Além dos incentivos do governo, a mudança climática também serviu como um catalisador para a tecnologia eólica. Entre 2014 e 2017, o Brasil enfrentou algumas das piores condições de seca da história do país. Em um ponto em 2014, 17 dos 18 maiores reservatórios do país foram drenados para apenas 1% da capacidade – seus níveis mais baixos desde que a manutenção de registros começou. Mais de quatro milhões de pessoas foram afetadas, e as cidades de todo o país foram forçadas a impor o racionamento de água. Em São Paulo – a cidade mais populosa da América do Sul e a mais atingida pela crise – o uso da água foi temporariamente reduzido em até 40%.

O mercado brasileiro

O Brasil é uma das maiores economias do mundo e possui o maior mercado de energia da América Latina, atendendo a uma população de 200 milhões.

Instantâneo do país (2017)

  • População: 208 milhões
  • PIB de 2017: US $ 2.1T
  • Rank do GDP: 8th global
  • Inflação (IPCA): 3,5%

Os setores de manufatura, serviços e agricultura sustentam uma economia diversificada. Por exemplo, o Brasil é tanto uma potência agrícola quanto um país de origem para uma das principais empresas de design e fabricação de aeronaves do mundo. Em termos de energia eólica, o mercado está em expansão, com boas oportunidades tanto em brownfield * quanto em greenfield **. A capacidade cresceu de 0,2 GW para 12,8 GW nos últimos 10 anos. Espera-se que mais de 24 GW sejam implementados até 2027.

Para a energia solar, o mercado ainda está sub-explorado, com oportunidades greenfield de alta qualidade. A capacidade cresceu de 0 MW para ~ 1 GW nos últimos 10 anos e espera-se que cresça mais de 40% ao ano nos próximos 5 anos.

* Projetos Brownfield são infraestruturas já em uso.

** Projetos greenfield são construídos do zero, sem restrições de trabalho prévio. Nestes não há edifício ou infraestrutura existente.

Fontes: Dados históricos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); Banco Mundial, outubro de 2018; Agência Internacional de Energia; Empresa Brasileira de Pesquisa em Energia Elétrica (“Empresa de Pesquisa Energética” – EPE) Plano de expansão de 10 anos a partir de 2007 e 2017. Desempenho passado não é um indicador ou garantia de desempenho futuro.

Obviamente, as secas impactaram significativamente a economia brasileira e a qualidade de vida. No entanto, o setor de energia talvez tenha sentido o mais profundo choque. Isso porque uma fonte significativa de energia para o Brasil – cerca de 68% – tem sido a hidroeletricidade. Dada a escassez de água, a produção de energia foi severamente prejudicada. Desmaios e quedas de energia rolaram por todo o país por semanas. As altas temperaturas e o aumento da demanda de ar condicionado sobrecarregaram as redes.

Claramente, as secas causaram sofrimento substancial. Não é de surpreender que, em uma recente pesquisa do Centro de Pesquisas Pew de 26 países, o Brasil tenha classificado a mudança climática global como a principal ameaça à segurança nacional. 7

Segundo um estudo do Banco Mundial, parece que a preocupação está bem colocada. Apesar de representar apenas 12,5% das emissões globais de gases de efeito estufa, se as temperaturas da Terra aumentarem mais de 2 ° C, a América Latina será uma das regiões mais afetadas. Por exemplo, o derretimento das geleiras nos Andes peruano e boliviano provavelmente acelerará.

Além disso, à medida que as tempestades se intensificam, as enchentes provavelmente aumentarão também. Em 2017, o Peru e a Colômbia foram atingidos por chuvas que levaram a inundações e deslizamentos de terra catastróficos, matando centenas de pessoas. Somente no Peru, mais de 240 pontes e milhares de quilômetros de estradas foram destruídas. O projeto de reconstrução foi estimado em cerca de US $ 6 bilhões, mais de 3% do PIB do país.

Em suma, o risco climático é um risco real, especialmente para a América Latina. A região prevê que eventos climáticos extremos se tornem mais freqüentes e intensos devido ao aquecimento global.

A energia eólica é vista como uma solução ideal para complementar as usinas hidrelétricas na região da América Latina. Isso porque mesmo se não houver secas, as estações secas ainda ocorrem, o que limita a geração de energia hidrelétrica. As energias renováveis, como o vento, completam a geração hidrelétrica. É durante a estação seca, quando a produção de energia eólica é geralmente a mais forte.

O site Go-kite.com, autoproclamado “preeminente guia de viagens de kitesurf do mundo”, proclama que a costa nordeste do Brasil está entre as melhores localizações do mundo para o kitesurf. Por causa dos ventos constantes que sobem e descem a costa leste, a região é ideal para a captura de energia eólica. Não é apenas a velocidade do vento que é significativa, é a direção e a consistência também. Na grande maioria do ano, os ventos sopram em terra a partir do leste, e geralmente as rajadas são sustentadas, mas não excessivas. Provavelmente, há uma série de fatores meteorológicos, ambientais e geográficos que contribuem para essa dinâmica, mas o resultado final é que essas condições são ideais para turbinas eólicas que buscam obter energia do ar.

A TEMPESTADE PERFEITA PARA O DESENVOLVIMENTO DA ENERGIA VERDE?

A oportunidade de investimento em infraestrutura renovável na América Latina, especificamente no Brasil, parece significativa. Mudanças demográficas, planos de incentivo do governo e fatores geográficos se encaixaram nos últimos anos para criar uma espécie de tempestade perfeita para o desenvolvimento de energia verde. Os parques eólicos, em particular, são especialmente vitais, pois países como o Brasil buscam atenuar sua forte dependência de energia hidrelétrica com outras fontes de energia. A energia eólica é uma solução ideal para complementar as usinas hidrelétricas, e mais capital será necessário para desenvolver instalações de infraestrutura verde.

Quais são os riscos?

Todos os investimentos envolvem riscos, incluindo possível perda do principal. Os preços das ações flutuam, às vezes rápida e dramaticamente, devido a fatores que afetam empresas individuais, indústrias ou setores específicos, ou condições gerais de mercado. Riscos especiais estão associados a investimentos estrangeiros, incluindo flutuações cambiais, instabilidade econômica e desenvolvimentos políticos. Os investimentos em mercados emergentes envolvem riscos elevados relacionados aos mesmos fatores, além daqueles associados ao menor tamanho e menor liquidez desses mercados.

 

Fonte: https://www.opetroleo.com.br/tecnologia-de-turbinas-eolicas-prospera-no-brasil/



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