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Set 6, 2019

Palestras da UNIDO em SC abordam tecnologia e competitividade do biogás


A Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) participou nesta quinta-feira (5) do 2º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano, na Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó), em Santa Catarina, com apresentações técnicas sobre a geração de energia e combustível a partir da produção de biogás e biometano no Brasil.

Os palestrantes foram ao fórum regional como representantes do projeto GEF Biogás Brasil, que é implementado pela UNIDO, financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente e liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, em conjunto com instituições parceiras. O projeto pretende ampliar a oferta de energia renovável no Brasil e otimizar o fornecimento de tecnologia no setor.

A Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) participou nesta quinta-feira (5) do 2º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano, na Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó), em Santa Catarina, com apresentações técnicas sobre a geração de energia e combustível a partir da produção de biogás e biometano no Brasil.

O especialista nacional em inovação da UNIDO, Emilio Beltrami, apresentou à plateia os resultados de uma metodologia chamada Foresight, já disseminada pela Europa e que vem sendo aplicada no Brasil com foco no setor de biogás. O objetivo da metodologia é auxiliar empreendedores na execução de análises precisas do cenário tecnológico e da competitividade regionais, além de compor uma governança setorial de líderes locais.

Segundo o especialista, a capacidade de previsão do mercado e a mobilização de investimentos em tecnologia são determinantes para o sucesso da cadeia regional de biogás e para a construção de uma visão de futuro compartilhada. “’Foresight’ em inglês significa previsão. É uma abordagem metodológica que tenta definir, em função de um cenário local, quais são os ‘drivers’ do mercado, as inovações e as tecnologias que as empresas precisam introduzir para melhorarem a própria competitividade”, explicou.

Já a palestra do coordenador de projetos de biogás da UNIDO, Felipe Marques, abordou as principais tecnologias de biogás e biometano já existentes no Sul do país. Na opinião dele, a legislação brasileira precisa ser atualizada para comportar inovações tecnológicas do setor e permitir sua expansão. “Alguns pontos são bem importantes do ponto de vista da regulação. Um ponto é a desburocratização para quem quer gerar energia de forma distribuída. E outro ponto bastante importante é a questão da classificação do tratamento de dejetos como um serviço ambiental.”

Os palestrantes participaram do fórum regional como representantes do projeto GEF Biogás Brasil, que é implementado pela UNIDO, financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente e liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), em conjunto com instituições parceiras. O projeto pretende ampliar a oferta de energia renovável no Brasil e otimizar o fornecimento de tecnologia no setor.

O coordenador de inovação em tecnologias setoriais da Secretaria de Empreendedorismo e Inovação do MCTIC, Rafael Menezes, explicou que o ministério tem como prioridade a estratégia nacional energética.

“Dentro dessa estratégia, nós lançamos um plano de ação específico para biogás e biocombustíveis que contém metas, ações e alguns desafios. Temos que incentivar a melhoria da eficiência do processo de produção de biogás em diferentes escalas, garantir a qualidade e a sustentabilidade do biogás em sua cadeia de produção e uso, e encontrar novas aplicações para o biogás, como é o caso do biometano para a mobilidade.”

O gerente regional do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), Joel Franzim Junior, lembrou que a geração de energia através do biogás pode resultar em economia mensal para o pequeno empreendedor. A entidade é integrante do projeto GEF Biogás Brasil.

“Já temos relatos de pequenos produtores de biogás contando que sua atividade principal — a geração de proteína — na verdade é a fonte de resíduos que permite que eles lucrem verdadeiramente através do biogás. A produção de biogás tem que ser encarada realmente como um novo negócio, uma nova era para esses pequenos produtores agrícolas.”

O diretor-presidente do Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás), Rodrigo Régis, chamou a atenção para a importância de eventos como o fórum em Chapecó para manter o dinamismo do debate no setor de biogás. A instituição é parceira do projeto.

“Algo muito importante para o debate neste setor é a gente conseguir alinhar a expectativa nacional e os desafios que o Brasil tem em relação ao que o biogás como produto pode oferecer. Nos próximos dez anos, o Brasil vai passar por uma transição energética importante. A tendência é a gente ter 53% da nossa matriz energética renovável.”

Rogério Meneghetti, engenheiro eletricista no setor de energias renováveis da Itaipu Binacional, entidade também integrante do projeto, chamou a atenção para a relação entre os benefícios ambientais e econômicos das energias renováveis.

“Crescimento econômico gera resíduos. Temos um setor agropecuário muito forte no país e a geração de resíduos é algo inevitável da produção. Consumidores de outros países podem acabar não comprando nossos produtos por entenderem que não é feita a destinação adequada desses resíduos”, disse. “Se o produtor quiser expandir sua produção, ele tem que comprovar que ele vai dar uma destinação adequada para este resíduo.”

O biogás é uma fonte renovável de energia gerada a partir da decomposição de resíduos orgânicos produzidos por empreendimentos diversos, como fazendas ou restaurantes. Os resíduos são armazenados em piscinas cobertas por lonas, onde sua decomposição térmica resulta na liberação de biogás e biofertilizante.

“Toda matéria-prima rica em material orgânico pode ser convertida em biogás, como os efluentes da suinocultura, da avicultura, do processamento de mandioca, de abatedouros de animais”, explicou Daiana Gotardo, engenheira ambiental do CIBiogás.

“Esse material fica no biodigestor por mais ou menos 30 dias, onde vai acontecer o processo de digestão anaeróbia, sem oxigênio – o material vai ser fermentado, degradado e convertido em biogás. Na saída do biodigestor, nós temos dois produtos de muito valor agregado: o biogás e o digestato, que é aplicado como um condicionador de solos e aumenta a produtividade em áreas agricultáveis.”

A região Sul do Brasil, com sua rede extensa de pequenos e médios produtores agropecuários, tem enorme potencial para implementação do projeto GEF Biogás Brasil, que deve ser expandido posteriormente para o restante do país.

“Não tenho a menor dúvida de que, dada a estrutura da produção agroindustrial no Sul do Brasil, a possibilidade de integração e aproveitamento do biogás hoje está sendo desperdiçada. As características de penetração e integração da agroindústria no Sul do país são perfeitas para gerarmos energia de qualidade renovável, perto do local de consumo, de forma descentralizada e com aproveitamento dos resíduos”, disse Alessando Gardemann, presidente da Associação Brasileira do Biogás, parceiro executor do projeto.

O Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano é focado no desenvolvimento da cadeia de biogás e biometano no Rio Grande do Sul, em Santa Catariana e no Paraná. Clóvis Leopoldo Reichert, coordenador geral do evento, disse acreditar haver grande potencial energético ainda latente no Brasil.

“De um potencial de geração de 3 bilhões de metros cúbicos de biogás por dia, o Brasil produz apenas 3 milhões de metros cúbicos diariamente. Na região Sul, tem apenas em torno de 740 mil metros cúbicos por dia de produção. Existe ainda um número de plantas de biogás muito reduzido no país. São 366 plantas, de acordo com dados estatísticos da Abiogás, e apenas 124 plantas em operação nos três estados do Sul com boa capacidade de geração.”

 

Fonte: https://nacoesunidas.org/palestras-da-unido-em-sc-abordam-tecnologia-e-competitividade-do-biogas/



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