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Out 9, 2019

Presença de poluentes visíveis a olho nu preocupa a população e as autoridades de Ipatinga (MG)


O pó preto que paira pela cidade suja casas e estabelecimentos comerciais. Especialista aponta que a poeira pode ser prejudicial à saúde. Além disso, um estudo do governo mineiro indica que a maior indústria do município pode emitir esse poluente até 56 vezes mais do que o permitido.

Usiminas. Foto: divulgação (Crédito: )
Usiminas. Foto: divulgação

POR LAURA MARQUES (laura.marques@cbn.com.br)

Bairros do entorno de uma das maiores indústrias produtoras de aços planos do mundo, a Usiminas em Ipatinga, interior de Minas Gerais, podem receber até dez vezes mais poluentes atmosféricos do que o permitido pela regulação estadual. O problema foi relatado em uma avaliação do órgão ambiental mineiro obtida pela CBN.

O índice pode chegar a 50 gramas por metro quadrado a cada 30 dias, no centro de Ipatinga, por exemplo. Cinco gramas é o valor tolerado pelo COPAM, o Conselho Estadual de Política Ambiental. O documento trata de materiais que normalmente não são inaláveis, segundo especialistas. São partículas grandes, visíveis a olho nu. E o problema prejudica o dia a dia da população.

A empresária Gretel Araújo, por exemplo, conta que o pó atrapalha a rotina em casa e o trabalho também: 'é um pó preto cheio de brilho, fica parecendo uma purpurina. Tem hora que vem até os pedacinhos maiores de minério', relata. 'Se você lavar uma roupa na lavanderia e colocar no varal na parte externa da casa, você não consegue usar a roupa. Fica toda suja de pó. E eu tenho uma lanchonete em uma escola. Eu tenho que ficar tampando o balcão do self-service toda hora, porque se eu destampar, na hora que o pessoal vem comer está cheio de pó por cima. De um tempo para cá aumentou demais.'

O documento que revela a emissão excessiva de grandes partículas no ar pela Usiminas embasou uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho em setembro. A desembargadora Paula Cantelli, considerou que a saúde dos trabalhadores pode estar em risco. Por isso, a magistrada determinou que a empresa reduza a exposição dos funcionários a esse material.

O documento do governo de Minas aponta que dentro da siderúrgica a emissão mensal de poluentes no ar pode ser até 56 vezes maior que o permitido, chegando a 566 gramas de pó por metro quadrado, enquanto o máximo autorizado pela regulação estadual é dez gramas.

A química e moradora de Ipatinga, Viviane Araújo, aponta que o pó preto pode conter as partículas mais finas, invisíveis a olho nu, que são tóxicas. É o que revelou a tese de mestrado dela, publicada em 2011, pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais: 'nós achamos concentrações desses metais: ferro, estanho, cálcio, potássio, sódio, zinco e alumínio. Então, eu tenho material particulado, partículas muito fininhas, junto com esse material que eu consigo enxergar.'

A Usiminas afirmou que não vai divulgar os componentes do pó preto emitido pela empresa porque negocia uma saída para o problema com o Ministério Público Estadual. O órgão conduz uma investigação sobre o tema e propôs um acordo para a redução dos poluentes.

A siderúrgica informou que já havia contestado os dados do relatório do governo de Minas sobre a emissão excessiva de pó preto na cidade. Segundo a siderúrgica, as conclusões são baseadas em uma simulação e não em uma medição feita no local. Fato que é confirmado pela Fundação Estadual de Meio Ambiente. O órgão explicou que estuda qual metodologia será usada para medir e identificar os componentes do pó preto em Ipatinga.

A Usiminas garante que segue os parâmetros estabelecidos pelo CONAMA, o Conselho Nacional de Meio Ambiente. Mas a regulação nacional não diz nada sobre o pó preto, que é conhecido formalmente como material sedimentável. A lei diz respeito apenas aos poluentes invisíveis a olho nu, chamados na comunidade científica de material particulado e que, comprovadamente, podem fazer mal à saúde humana.

 

Fonte: http://cbn.globoradio.globo.com/media/audio/277303/presenca-de-poluentes-visiveis-olho-nu-preocupa-po.htm



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