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Um imposto global de US$ 75 por tonelada de CO2, diz o fundo, estimularia empresas de menor impacto ambiental
Em entrevista ao Washington Post, o Fundo diz que a taxa pode reduzir o aquecimento do planeta em até 2ºC. Isso aumentaria o preço da energia baseada em combustível fóssil — especialmente a partir da queima de carvão —, mas a ruptura econômica poderia ser compensada ao direcionar o dinheiro arrecadado diretamente para os cidadãos.
O relatório do FMI é parte do esforço de instituições financeiras para lidar com os riscos associados às mudanças climáticas, incluindo danos causados pelo aumento do nível do mar, eventos climáticos extremos e bilhões em reservas de combustíveis fósseis que podem exceder o que pode ser queimado e limitar o aquecimento.
Nos Estados Unidos, o imposto de US$ 75 reduziria as emissões em quase 30%, mas causaria, em média, um aumento de 53% nos custos de eletricidade e 20% na gasolina a preços projetados para 2030, segundo a análise do Monitor Fiscal do FMI. Mas isso também geraria receita equivalente a 1% do produto interno bruto.
O impacto do imposto também afetaria os países de maneira diferente, dependendo da queima ou exportação de carvão, que produz mais emissões de carbono por unidade de energia gerada quando é queimado.
Em países em desenvolvimento como China, Índia e África do Sul, a taxa é capaz de reduzir — em até 45% — e gerar proporcionalmente mais receita, chegando a 3,5% do PIB no caso da África do Sul, segundo o FMI.
A ideia de aumentar o preço da produção de emissões de gases de efeito estufa não é nova. Já foi, por exemplo, adotada por economistas, apesar das dificuldades políticas envolvidas na imposição de tais impostos.
“Nenhum economista ambiental deve discordar do argumento principal do artigo: o preço do carbono é a ferramenta mais poderosa que temos para reduzir as emissões de CO2 da queima de combustíveis fósseis, e nosso atual conjunto de políticas não nos deixa nem perto de cumprir nossas metas climáticas”, diz Marc Hafstead, especialista em política climática da Resources for the Future.
Kenneth Gillingham, professor de economia da Universidade de Yale, que trabalhou em questões ambientais durante um período como parte do Conselho de Assessores Econômicos do governo Obama, disse que a posição do FMI aumentou a urgência que as recentes avaliações científicas e econômicas mostraram ao discutir como lidar com o clima.
O relatório do FMI considera não apenas opções de política econômica, mas também a viabilidade dessas propostas, incluindo como elas podem afetar diferentes segmentos da sociedade e como torná-las mais palatáveis politicamente: redirecionando a receita de volta para a população.
Noah Kaufman, pesquisador do Centro de Política Global de Energia da Universidade de Columbia, disse que o FMI se junta "ao coro de organizações, especialistas e até grupos populares de pessoas" pedindo uma ação climática mais agressiva.
"A questão é como estimular a ação, e um grupo como o FMI tem um papel a desempenhar para que isso aconteça", afirma Kaufman.
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