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Out 2, 2020

Aquecimento global está tornando ondas de aquecimento marinho mais intensas e mais comuns


FELIPE MIRANDA

Em 2013, uma bolha de calor formou-se no Pacífico Norte, próximo à costa oeste dos Estados Unidos. A massa de água quente se estendeu por uma área de 1600 quilômetro quadrados. Ondas de aquecimento marinho são um problema enorme.

Na época, um climatologista  americano, Nicholas Bond, chamou o fenômeno de ‘Blob’, fazendo referência ao filme The Blob, um filme de terror de 1958. O filme fala sobre um bicho gosmento que aterroriza as pessoas.

E o caso foi realmente digno de um filme de terror. Matou muitos animais marinhos, bagunçou a ecologia, as migrações, os animais ficaram confusos e uma alga marinha tóxica se proliferou.

As baleias jubarte não foram tão afetadas diretamente. No entanto, a comida acabou, e elas precisaram chegar mais próximo da costa para se alimentar de anchovas.

Isso acarretou no fato de que mais baleias ficaram presas em equipamentos de pesca. A média anual era de 10, mas em 2015, 55 baleias ficaram presas. Os efeitos se estenderam por anos, e de diversas formas possíveis.

Peixes que se reproduzem no verão ficaram confusos e desovaram no inverno, já que a água estava quente. Peixes de regiões subtropicais estavam por ali – águas que não são comumente quentes.

Até 2015, a água naquela bolha aumentou em quase 4°C da temperatura comum. Pode parecer pouco, mas devemos lembrar que a temperatura nos oceanos geralmente é extremamente estável.

Observe as ondas de calor que se formaram no Atlântico em 2014 e 2019. (Créditos da imagem: NOAA).

Observe as ondas de calor que se formaram no Pacífico em 2014 e 2019. (Imagem: NOAA).

Novas bolhas, novos efeitos

Desde então, outras bolhas semelhantes formaram-se pelo mundo, como uma bolha na Nova Zelândia, que permaneceu por ali entre o final de 2019 e o início do ano de 2020.

Mudanças repentinas nas temperaturas oceânicas causam diversos efeitos negativos. Por exemplo, há efeitos na economia, já que muitas famílias, cidade ou até mesmo países dependem da pesca e exploração de frutos do mar como uma importante fonte de renda.

Outro efeito importante é na morte de diversas populações marinhas diferentes. Além disso, o branqueamento dos recifes de corais talvez seja o maior desses problemas.

Um quarto das espécies marinhas vive nos recifes de corais, além de mais da metade dos peixes. Os corais são ambientes onde diversas espécies – animais, vegetais e microscópicas -, convivem em harmonia, uma ajudando a outra. Por isso, abrigam uma enorme biodiversidade. No entanto, estão sendo destruídos.

Aquecimento global e as ondas de calor marinho

Além disso, o aquecimento global, através do aquecimento oceânico, não apenas intensifica esses eventos, como aumenta a frequência, conforme um estudo publicado hoje (25) no periódico Science.

Eles estudaram ondas de aquecimento marinho entre 1981 e 2017. Os 300 maiores casos duraram 40 dias, cobriram uma área de aproximadamente 1,5 milhão de quilômetros quadrados e atingiram uma temperatura de até 5° C a mais.

Segundo as estimativas da equipe, as ondas de calor marinhas são 20 vezes mais prováveis hoje do que no início das observações, na década de 1980. E o principal culpado é sim o aquecimento global. Embora já estejam comuns, elas piorarão.

Primeiramente, com um aumento de mais 1,5° C na temperatura média dos oceanos, as grandes ondas de aquecimento podem ocorrer a cada década. Isso para ondas compostas por várias bolhas, e não uma única bolha.

Da mesma forma, com um aumento em 3° C, essas ondas de aquecimento ocorreriam até mesmo anualmente. Em seu estudo, os pesquisadores alertam:

“Períodos de retorno fortemente reduzidos de grandes ondas de calor marinhas provavelmente empurrarão os organismos e ecossistemas marinhos além de seus limites térmicos e tolerância ao estresse, podendo causar mudanças irreversíveis”.

O estudo foi publicado na Science. Com informações de Science AlertEarth Island Journal.

 

Fonte: https://socientifica.com.br/aquecimento-global-esta-tornando-ondas-de-aquecimento-marinho-mais-intensas-e-mais-comuns/



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