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Partículas nocivas são 50 vezes maior que recomendado em alguns locais. Várias metrópoles e regiões do nordeste da China foram afetadas.
09/11/2015 09h01 - Atualizado em 09/11/2015 09h01
Homem usa bicicleta elétrica em meio a zona de construção com grande poluição em Pequim, na China, nesta segunda-feira (9) (Foto: Andy Wong/AP)
Várias metrópoles e regiões do nordeste da China registravam nesta segunda-feira (9) picos alarmantes de poluição atmosférica, com uma densidade de partículas nocivas que em alguns lugares era 50 vezes superior ao nível máximo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em Shenyang e Changchun, respectivas capitais das províncias de Liaoning e Jilin, uma espessa neblina poluente de cor acinzentada dificultava a visão, mergulhando cidades inteiras na escuridão quase total, segundo imagens difundidas pelas tv locais.
A densidade de partículas de 2,5 microns de diâmetro (PM 2,5) alcançou nesta segunda os 860 microgramas por metro cúbico em Changchun. Chegou a 1.157 microgramas/m3 em Shenyang no domingo, segundo estatísticas dos governos locais.
A OMS recomenda um teto médio de apenas 25 microgramas/m3 por 24 horas.
Estas micropartículas estariam relacionadas com centenares de milhares de mortes prematuras na China, onde os episódios de poluição extrema são frequentes.
A prefeitura de Shenyang afirmou que o fenômeno se deve ao sistema de calefação da cidade, principalmente alimentado com carvão.
Em Changchun, as autoridades pediram que os colégios não realizassem atividades ao ar livre.
A contaminação do ar se converteu em um dos problemas que mais preocupam os chineses, cansados dos casos de câncer de pulmão nas zonas urbanas.
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