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Projeto de Agência Internacional de Energia Atômica, Aiea, tenta identificar formas de responder ao problema utilizando técnicas nucleares como análise de isótopos radioativos que ajudam a diagnosticar melhor a situação; Dia de Ação contra a Acidificação do Oceano foi marcado em 8 de janeiro.
A Agência Internacional de Energia Atômica, Aiea, está utilizando tecnologias nucleares para entender melhor como as emissões de dióxido de carbono, CO2, contribuem para o aumento da acidificação dos oceanos.
O fenômeno da acidificação está mudando a química dos oceanos e afetando a saúde de muitos animais marinhos, muitos deles cruciais para o sustento e alimentação das pessoas.
No último dia 8, a Aiea comemorou o Dia de Ação contra a Acidificação do Oceano. A data foi escolhida porque 8,1 é o PH do atual do oceano. O potencial hidrogeniônico ou PH refere-se aos níveis de acidez do meio.
O projeto da agência da ONU, Centro Internacional de Coordenação para a Acidificação dos Oceanos, reúne vários parceiros internacionais.
O especialista da Aiea, Peter Swarzenski, trabalha nos laboratórios da agência no Principado de Mônaco. Ali, os cientistas usam técnicas de análise de isótopos para detectar mudanças nos organismos. Essa informação pode ser depois aproveitada pelos decisores políticos em suas deliberações.
Swarzenski diz que a iniciativa “desempenha um papel fundamental, reunindo líderes globais na ciência e política de acidificação dos oceanos.”
O especialista diz que o projeto permite que “os Estados-membros se envolvam positivamente nas questões da mudança do oceano como parte da Década do Oceano da ONU e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.”
Observação da Acidificação Global dos Oceanos. Segundo o especialista, Bronte Tilbrook, o fenômeno “é muito abrupto, 10 vezes mais rápido do que tudo o que temos nos registros geológicos.”
Ele disse que “nos últimos 10 anos houve um grande aumento na capacidade de comunicar ao público que o ecossistema do oceano não é algo permanente e estável.”
Outra especialista, Jan Newton, disse que com o agravar da situação “começarão a ser vistos os efeitos em organismos que as pessoas precisam para sua alimentação.”
Segundo a Aiea, “a acidificação global dos oceanos é uma ilustração clara de um dos efeitos profundos das mudanças climáticas.” Os oceanos estão na linha de frente desta crise, porque absorvem cerca de 25% das emissões de CO2 todos os anos.
Fonte: https://news.un.org/pt/story/2021/01/1738362
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