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Organização Meteorológica Mundial, OMM, indica que movimento acima do normal é esperado em partes do Caribe, da América Central e dos Estados Unidos, onde muitas comunidades ainda se recuperam da estação recorde do ano passado.
Especialistas do Centro de Previsão do Clima, nos Estados Unidos, e da Organização Meteorológica Mundial, OMM, estão apostando em outra estação atípica de furacões no Atlântico.
A previsão é de 60% de chance de uma estação com movimento de furacões acima do normal e 30% de possibilidade de uma estação perto dos patamares considerados normais.
A época de furacões começa em 1º de junho e termina em 30 de novembro.
Mas de acordo com meteorologistas, 2021 deve ficar bem perto do que ocorreu no ano passado com um nível histórico recorde que esgotou a lista de nomes para as tempestades tropicais.
Para esta estação, foram escolhidos 20 nomes incluindo Claudete, Teresa, Elsa, Julian, Henri e Bill.
O primeiro da lista é Ana.
A relação provável de 12 a 20 nomes é compilada para tempestades com ventos de 63km/h ou mais. Desses de 6 a 10 podem ser tornar furacões com ventos de até 119km/h.
A estimativa é que a estação deste ano inclua de três a cinco grandes furacões de categorias 3 a 5 com ventos de 179 km/h.
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica, Nooa na sigla em inglês, afirma que essa estimativa tem 70% de possibilidade de ocorrer.
As seis estações passadas registraram uma atividade acima da média causando centenas de ferimentos e mortes e bilhões de dólares em prejuízo.
No ano passado, a época de furacões bateu o recorde de 30 nomes de tempestades tropicais incluindo 13 furacões e seis grandes furacões.
Em abril, a Nooa atualizou as estatísticas usadas para determinar quando as estações ficam acima da média, perto ou abaixo dessas margens.
Baseada nessas estimativas, uma estação de furacões produz 14 tempestades.
Segundo cientistas, temperaturas da superfície oceânica mais quentes que o normal no Mar do Caribe e no Oceano Atlântico devem ser os fatores que podem marcar as atividades deste ano além de monções no oeste africano.
Especialistas do Nooa também estão analisando como a mudança climática está impactando a força e frequência dos ciclones tropicais.
O Centro Nacional do Furacão dos Estados Unidos funciona como Centro Meteorológico Regional da OMM.
Países em desenvolvimento e pequenas ilhas do Caribe e da América Central assim como grandes cidades costeiras dos Estados Unidos estão propensas aos impactos dos ciclones tropicais, que podem reverter anos de desenvolvimento socioeconômico em questões de horas.
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