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Nov 17, 2015

Délhi se prepara para segurar a respiração com a chegada do inverno


Nova Délhi, 17 nov (EFE).- Todo ano quando chega o inverno no hemisfério norte os habitantes de Nova Délhi tiram do armário os cobertores para se abrigar e máscaras para se proteger de uma poluição que a mudança de estação, os gases e o imenso trânsito farão subir até fazer do ar um dos mais tóxicos do planeta.

 

Os cidadãos da capital indiana estão acostumados a termos como partículas PM10 e PM2,5, aquelas com um tamanho inferior a 10 e 2,5 mícrons de diâmetro, respectivamente, que flutuam no ar provenientes do pó, dos gases e sobretudo da fumaça dos veículos.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) em seu último relatório, de 2014, Délhi é a capital de país mais poluída do planeta com uma média anual de 286 PM10 e 153 PM2,5 por metros cúbicos de ar (a OMS considera que mais de 150 é prejudicial e mais de 200 "muito insalubre").

O Diwali é o início do ano hindu e, paradoxalmente, os milhões de fogos de artifício que se queimam para celebrá-lo o transformam em simbólico início do processo de empobrecimento anual do ar indiano. No último Diwali, na quarta-feira passada, o PM10 atingiu o nível de 2.300 por metros cúbicos de ar em Délhi.

"Nesta cidade morre uma pessoa a cada hora por uma doença respiratória relacionada com a poluição", ressaltou à Agência Efe Anumita Roy Chowdhury, diretora de pesquisa do Centro para a Ciência e o Meio Ambiente (CSE), uma das organizações mais importantes do país na matéria.

Um estudo de 2012 realizado com 11.628 alunos de escolas em Délhi pelo Escritório Central de Controle da Poluição de Délhi (CPCB) junto com o Instituto Nacional do Câncer Chittaranjan demonstrou que uma de cada três crianças sofre uma redução da atividade pulmonar.

Outra pesquisa publicada no periódico da Organização Mundial de Alergias em 2013 mostrou que entre 46% e 66% dos estudantes - dependendo da área de Délhi em que vivem - têm desordens respiratórias.

As causas para esta poluição são múltiplas: o pó, o descontrole na atividade de construção, a combustão de biomassa nas ruas, mas sobretudo o trânsito.

Fontes oficiais que pediram para não ser identificadas disseram à Efe que as condições climatológicas do norte da Índia, afetada por ventos provenientes de regiões áridas e desertos, assim como a queima de vegetação em estados divisórios, fazem parte do problema no inverno nesta cidade de 17 milhões de habitantes.

"Não negamos que os PM sejam gerados pelos veículos (...), mas na época da monção, quando chove, Délhi está verde e quando as condições mudam sem acompanhamento a poluição cresce", assinalou uma das fontes.

O "efeito limpador" das chuvas de monção e a umidade atenuam a quantidade de partículas em suspensão, mas isso não explica, segundo o CSE, "por que há dez anos os níveis de poluição caíram consideravelmente e agora dispararam de novo em alta".

E esse é justamente um dos paradoxos do problema. Em 1998 e por imposição do Tribunal Supremo, Délhi se viu obrigada a tomar medidas ambientais muito duras.

Converteu todo o parque diesel de transporte público para gás, limitou a vida dos veículos diesel, impôs o combustível sem chumbo, tirou a indústria pesada da região urbana, converteu centrais elétricas a gás e proibiu queimas ao ar livre. Então, o que aconteceu?

"Perdemos o sentido do momento, tudo funcionou até 2009, quando os níveis começaram a subir (...) Estamos em níveis mais altos do que estávamos no final dos anos 90", respondeu Roy.

"O tráfego é o fator que mais rapidamente está crescendo", disse, acrescentando que os veículos diesel, que são muito mais poluentes, passaram de ser 2% em 1998 para representar mais da metade em 2013.

Segundo dados oficiais, em Nova Délhi há 7,5 milhões de veículos aos quais se somam 1.400 a cada dia. A cidade passou de ter 270 veículos por cada mil habitantes em 2003 para 436 em 2013.

Mahesh Chandra Mehta, o advogado que levou em 1998 a controvérsia ambiental de Délhi aos tribunais, lamentou que após tomar duras medidas "o governo não prestou muita atenção no problema".

O advogado, um reconhecido ativista que venceu processos para proteger o Taj Mahal e limpar o rio Ganges, afirmou à Efe que a Índia conta com uma legislação "muito boa", mas "falta vontade política" e sobram as "pressões do setor privado".

Para Mehta, a solução passa por cotar o número de veículos a uma quantidade fixa e impor um modelo que castigue o uso do transporte particular em detrimento do transporte urbano.

"Délhi demonstrou que é possível tomar decisões difíceis, a questão é por que não pudemos fazê-lo de novo", concluiu Roy.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2015/11/17/delhi-se-prepara-para-segurar-a-respiracao-com-a-chegada-do-inverno.htm



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