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TROPOSFERA CONSULTORÍA AMBIENTAL

TroposferaTROPOSFERA oferece desde 2010 uma consultoría integral de médio ambiente

Para isso conta com uma equipa multidiciplinar de profissionais da consultoría ambiental com mais de 30 anos de experiência, tanto no setor público como no privado. Em nosso catálogo figuram, entre outros, os seguintes serviços:

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Nov 19, 2015

Angola: Desafios ambientais


A aposta nas energias renováveis e limpas deixou de ser  um luxo dos nossos tempos para passar a uma necessidade vital.

 

19 de Novembro, 2015

O aquecimento global é uma realidade em todo o mundo e a necessidade de controlo sobre as emissões de gases poluentes da atmosfera tornou-se fundamental  para continuidade da vida hoje e amanhã em condições normais no nosso planeta. Este debate, sobre a necessidade de se controlar melhor os índices de poluição, não pertence apenas aos países desenvolvidos que, como se sabe, são os que mais poluem. 
Nem se trata de uma moda dos tempos modernos falar sobre as consequências do aquecimento global por causa das actividades humanas consideradas “inimigas do ambiente e da atmosfera”. Contrariamente à ideia segundo a qual não temos um desenvolvimento industrial e aparentemente níveis de poluição que justifiquem falar sobre o controlo das emissões, não é inteligente esperar pelos problemas para agirmos. Isto, além de estar comprovado por vários estudos que as regiões do planeta que mais sofrem com os efeitos gravosos da poluição ambiental e atmosférica envolvem os países menos desenvolvidos e algumas denominadas economias emergentes. 
O continente africano encontra-se entre as regiões que mais sofrem com os efeitos das alterações climáticas, razão pela qual urge repensar políticas e procedimentos que invertam não apenas os efeitos mas também as causas que derivam a degradação ambiental e atmosférica. 
Como africanos faz todo o sentido estarmos preocupados com a tendência das emissões de gases poluentes da atmosfera e investir na criação de condições para abraçarmos as energias renováveis e limpas.  Angola, que passou a ter um representante permanente junto da Agência Internacional de Energias Renováveis  (IRENA), desde o dia 17, implementa numerosos programas que visam garantir a segurança energética e a sustentabilidade. 
Atendendo à importância que possui um órgão da dimensão da IRENA, acreditamos que as parcerias que se estabelecem vão resultar em vantagens  para o país. Com programas já em curso tais como o Programa de Acção 2025, para atestar a segurança energética, e o Projecto “Aldeia Solar”, para a produção de energia, vai ser proveitosa a parceria com a instituição criada com a finalidade de promover o uso das energias renováveis. Tratando-se de uma agência intergovernamental, vai ser estimulada a troca de experiências entre os Estados, a eventual ajuda e acompanhamento na prossecução de projectos que contribuam para um ambiente e atmosfera limpos. 
Embora tenhamos condições favoráveis para implementar projectos hidroeléctricos para gerar energia eléctrica, o Executivo tem reafirmado o seu compromisso  com a produção de energias renováveis e limpas. O Executivo está a implementar em todas as zonas rurais o Projecto “Aldeia Solar” com o objectivo  de assegurar energia eléctrica às escolas e hospitais. 
Na parte sul do país, mais concretamente na província do Namibe, há um potencial muito grande para a exploração de energia eólica cuja capacidade de produção de energia pode ter uma palavra a dizer no desenvolvimento sustentável de Angola. Caminhamos bem na procura das melhores soluções para a preservação de condições ambientais e atmosféricas que estejam livres dos índices elevados de poluição. 
Há lugares e regiões do mundo em que as chamadas partículas finas suspensas sobre o ar atmosférico são já uma ameaça grave à saúde pública. Inaláveis, as partículas resultam muitas vezes da degradação ambiental, das emissões de gases poluentes por parte das fábricas, aparelhos de frio, o  funcionamento de motores, a queima de combustível fóssil, entre outros artefactos, que lesam gravemente a saúde dos seres humanos. 
Temos muito trabalho pela frente na contenção das irregularidades verificadas na exploração de inertes um pouco por todo o país por parte de várias empresas. Temos leis ambientais inovadoras e dispositivos normativos que condicionam a realização de projectos com forte impacto ambiental, mas precisamos de evoluir muito mais. 
Precisamos de criar condições para que as nossas instituições que superintendem o ambiente tenham mecanismos de controlo das emissões de gases poluentes e porque não ponderar a instalação de estações de medição da qualidade do ar. Numa altura em que o país evolui gradualmente para se transformar  em país de rendimento médio, esta realidade acentua o crescimento económico, alarga e modifica consideravelmente o "modus vivendi" das comunidades e com fortes implicações ambientais. 
A saúde das pessoas está muito ligada à qualidade do ar que respiram, razão pela qual importa continuarmos a envidar esforços para aplicação das melhores práticas ambientais. Mas satisfaz saber que Angola não é seguramente dos países mais poluentes do mundo, nem pretende como modelo para o seu desenvolvimento sustentável padrões que acentuem a degradação ambiental e atmosférica. Em matéria de prevenção dos efeitos gravosos das alterações climáticas, redução da poluição ambiental e atmosférica, precisamos de nos antecipar  aos desafios ambientais.

Fonte: http://jornaldeangola.sapo.ao/opiniao/editorial/desafios_ambientais



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