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Abr 15, 2014

Poluição e Morte


Estudo realizado em São Paulo relaciona a poluição do ar com 99 mil mortes em cinco anos.

(Manaira Medeiros)

O Espírito Santo sempre patinou na realização de estudos que relacionem por “a+b” as mortes em decorrência da poluição do ar na Grande Vitória, realidade que nos coloca em sentido oposto às demais regiões do País. Embora não consiga reverter os resultados em políticas públicas, o Brasil é um dos seis países que mais publica sobre o tema no mundo. O que nos falta?

Até agora, apareceram resultados de algumas pesquisas enumerando os efeitos dos poluentes à saúde e números isolados de mortes por doenças, divulgados pelas secretarias de saúde, quase que a força. Em sua maioria, ressaltam que “podem” ter relação com a poluição. Podem?

Mesmo assim, essas informações só começaram a chegar à população há pouco tempo. Diante de um cenário tão preocupante para os capixabas, estudar os impactos da poluição do ar deveria ser prioridade máxima. Objetos têm de sobra...olha a Vale e ArcelorMittal aí!

Algumas razões: a Universidade Federal do Estado (Ufes) tem cursos patrocinados pelas poluidoras. Até que ponto é garantida a liberdade do pesquisador? A instituição cumpre seu papel?

Dois: o próprio governo do Estado impede o desenvolvimento de estudos mais específicos. Simplesmente não há e nunca houve o monitoramento das emissões de partículas finas MP (material particulado) 2,5, exatamente as que mais causam prejuízos à saúde. Há uma promessa recente de iniciar tal monitoramento até julho. Quero só ver.

Analisando o estudo apresentado na Câmara dos Deputados na última semana, reforcei algumas dessas indagações. O Instituto Saúde e Sustentabilidade relacionou a poluição do ar com a morte de 99 mil pessoas no estado de São Paulo, entre 2006 e 2011. “É como se uma cidade de 100 mil pessoas tivesse sido dizimada em apenas cinco anos”, ressaltou na ocasião a pesquisadora Evangelina Vormittag. Os números são, de fato, assustadores.

Para se chegar a esse total, foram considerados dados com internações decorrentes de doenças respiratórias e cardiovasculares provocadas pela poluição do ar. Os gastos públicos e suplementar privados foram de, aproximadamente, R$ 246 milhões.

No Espírito Santo, o mais próximo disso, apresentado somente no ano passado e referente a 2012, após muita cobrança da sociedade civil organizada, foi o gasto total com internações no SUS por doenças respiratórias: R$ 21,18 milhões. E o total de internações por doenças como insuficiência respiratória, asma, doenças pulmonares obstrutivas crônicas e doenças de pele e do tecido subcutâneo.

A não ser os representantes das entidades ambientalistas, ninguém nem arriscou afirmar que foi consequência da elevada concentração de poluentes na atmosfera.

No estado de São Paulo, os pesquisadores chegaram à seguinte conclusão: morre-se mais em decorrência da poluição do ar do que em acidentes de trânsito. No estado paulistano, as emissões mataram cinco vezes mais do que o câncer de mama e quase seis vezes mais do que a Aids.

Outro dia, a Organização Mundial de Saúde (OMS) apontou que, em 2012 cerca de 7 milhões de pessoas morreram devido à exposição à poluição do ar, que se transformou no maior fator de risco ambiental para a saúde no mundo.

Os pesquisados de São Paulo enfatizam que não há níveis seguros de concentração de poluentes para a saúde humana. E alertam: até 2050, se não houver novas políticas públicas, a poluição por material particulado e ozônio será a principal causa de morte relacionada ao meio ambiente no mundo. Superando as mortes por malária, consumo de água insalubre e falta de saneamento básico.

Ainda mais no Brasil - e Espírito Santo - onde não há monitoramento suficiente, são registrados níveis elevados de poluentes atmosféricos e tem como base um dos piores padrões de poluição do ar – Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) -, defasado há 35 anos.

Está certo o presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam), Carlos Bocuhy, ao comentar os números. O quadro é catastrófico. Não há outra definição.

Ler a notícia na fonte original: http://www.seculodiario.com.br/16386/14/poluicao-e-morte-1



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