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Out 25, 2016

Exposição de longo prazo à poluição atmosférica eleva risco de hipertensão


Efeito da má qualidade do ar seria similar ao de estar acima do peso ideal.

 

Viver em lugares com má qualidade do ar pode aumentar o risco de sofrer com a hipertensão tanto quanto estar com sobrepeso. A conclusão é de análise de dados de pouco mais de 41 mil participantes de sete grandes estudos europeus de longo prazo na área de saúde anteriores, publicada nesta terça-feira no periódico científico “European Heart Journal”. Destas pessoas, todas moradoras de cidades na Noruega, Suécia, Dinamarca, Alemanha e Espanha, nenhuma tinha hipertensão quando do início dos estudos que fizeram parte, com durações que variaram entre cinco em nove anos. Ao fim dos mesmos, no entanto, mais de 6,2 mil, ou cerca de 15%, tinham pressão alta.

De acordo com as análises dos cientistas responsáveis pelo levantamento, provenientes de diversas instituições de pesquisa europeias, esta associação entre poluição de hipertensão é maior para o chamado MP 2,5, o material particulado em suspensão no ar mais “fino”, com até 2,5 micrômetros (milésimos de milímetro) de diâmetro, considerado o potencialmente mais nocivo à saúde justamente por ser capaz de atingir regiões mais profundas dos pulmões.

Segundo os cálculos dos pesquisadores, entre os participantes dos sete estudos a exposição de longo prazo a um nível de poluição atmosférica com apenas cinco microgramas (milionésimo de grama) de MP 2,5 por metro cúbico de ar maior elevou em 22% as chances deles desenvolverem pressão alta. Ou seja: entre adultos da mesma idade, isto significa que mais um em cada cem dos que moram em áreas mais poluídas das cidades terão hipertensão quando comparados aos que vivem em regiões com menos poluição.

Críticas aos atuais padrões de qualidade do ar

Além disso, este risco relativo de acabar com pressão alta trazido pelo ar de pior qualidade é similar ao de ter um índice de massa corporal (IMC) alto, ou seja, entre 25 e 30, faixa em que uma pessoa é considerada acima do peso ideal mas ainda não obesa. E a descoberta ganha ainda mais relevância diante do fato de a hipertensão, qualquer que seja sua causa, ser apontada como um dos maiores fatores de risco para doença e morte prematuras devido a problemas cardiovasculares.

— Um aspecto muito importante desta associação pode ser visto em pessoas que vivem em locais onde a poluição do ar está bem abaixo dos atuais padrões europeus — conta Barbara Hoffmann, professora de Epidemiologia Ambiental da Universidade Heinrich-Heine de Dusseldorf, Alemanha, e líder da análise. — Isto significa que a atual legislação não protege a população europeia de forma adequada dos efeitos adversos da poluição atmosférica. E dadas a presença ubíqua da poluição do ar e a importância da hipertensão como fator de risco para doenças cardiovasculares, estes resultados têm importantes consequências do ponto de vista da saúde pública, pedindo por regulações mais estritas da qualidade do ar.

A nova análise dos estudos, parte de um esforço batizado “Estudo de Coortes Europeus para os Efeitos da Poluição do Ar” (Escape, na sigla em inglês), também foi a primeira a investigar simultaneamente a influência tanto da poluição atmosférica quanto do barulho do tráfego de veículos no aumento da incidência de hipertensão. Desta forma, os cientistas puderam estimar o risco de desenvolver a pressão alta separadamente para os dois fatores.

Com isso, eles descobriram que, no caso da poluição sonora, as pessoas que viviam próximas a ruas barulhentas, onde o volume do som à noite era de 50 decibéis, tinham um risco relativo de desenvolver hipertensão 6% maior quando comparadas às que moravam em áreas mais calmas, onde o barulho noturno em média não passava de 50 decibéis. E eles revelaram ainda que a associação da hipertensão com a qualidade do ar permanecia forte mesmo quando a exposição à poluição sonora era levada em conta.

— A exposição ao barulho do tráfego compartilha muitas das mesmas fontes que a poluição do ar, e portanto tem o potencial de confundir as estimativas dos efeitos adversos da poluição na saúde humana — explica Barbara. — Mas nosso estudo foi controlado para a exposição ao barulho do tráfego, mostrando que as associações entre poluição atmosférica e hipertensão não desapareceram. E isto é importante porque as medidas de prevenção da poluição do ar e da sonora são diferentes.

As análises feitas pelos cientistas, no entanto, não foram desenhadas para estudar os mecanismos pelos quais tanto a poluição atmosférica quanto a sonora levariam ao desenvolvimento da hipertensão. Ainda assim, eles especulam que ambas têm o potencial de perturbar a maneira como nossos corpos operam normalmente. No caso da poluição do ar, ela afetaria o funcionamento do coração e os vasos sanguíneos ao provocar tanto inflamações locais quanto sistêmicas, além do chamado estresse oxidativo (o acúmulo de moléculas danosas no nosso organismo, como as conhecidas como radicais livres) e desequilíbrios no sistema nervoso. Já o barulho perturbaria o funcionamento tanto do sistema nervoso quanto o endócrino (hormonal).

Fonte: http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/exposicao-de-longo-prazo-poluicao-atmosferica-eleva-risco-de-hipertensao-20350010#ixzz4O663eSb6



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