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02.12.2016 às 9h36 Em março, as autoridades da capital mexicana emitiram o primeiro alerta de poluição do ar em 14 anos RONALDO SCHEMIDT Autarcas das quatro cidades prometem incentivos a quem recorrer a alternativas, com o objetivo de melhorar a qualidade do ar e combater a poluição
Os líderes de quatro grandes cidades globais anunciaram na quinta-feira um esforço conjunto para melhorar a qualidade do ar e reduzir os níveis de gases tóxicos libertados para a atmosfera pelo setor dos transportes. No final do encontro bianual de autarcas globais, denominado C40, os presidentes de Câmara de Paris, Madrid, Atenas e Cidade do México comprometeram-se a retirar de circulação todos os carros, camiões e outros veículos movidos a diesel ao longo da próxima década, até 2025, prevendo-se incentivos a quem optar por veículos alternativos e campanhas para promover o uso de bicicletas e o recurso a caminhadas.
No final de setembro, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou que cerca de três milhões de mortes anuais estão diretamente ligadas à exposição aos elevados níveis de poluição do ar. De acordo com esse relatório, 6700 pessoas morrem prematuramente em Portugal a cada ano devido à falta de qualidade do ar. Os motores a diesel são um dos grandes responsáveis pela poluição do ar por produzirem e libertarem para a atmosfera material particulado (MP) e óxidos de nitrogénio (NOx), dois poluentes com impacto direto no ambiente e na nossa saúde: a mais pequena foligem de PM consegue penetrar nos pulmões, contribuindo para doenças cardiovasculares, e os NOx ajudam a formar uma camada de ozono ao nível da superfície terrestre, com o potencial de provocar dificuldades respiratórias até em pessoas sem historial de problemas dessa natureza.
Depois de vários alertas de ativistas e de campanhas de grupos ambientais para reduzir o consumo de combustível diesel no setor dos transportes, os autarcas de Paris, Atenas, Madrid e Cidade do México decidiram agir em conjunto para acabar com a circulação desse tipo de veículos até 2025 e "fazer todos os possíveis para incentivar o uso de veículos elétricos, híbridos e movidos a hidrogénio".
"Não é segredo nenhum que na Cidade do México estamos a enfrentar estes dois problemas gémeos, da poluição do ar e do trânsito", disse o autarca da cidade, Miguel Ángel Mancera, no final do encontro de líderes urbanos que esteve a decorrer esta semana na capital mexicana. "Ao expandir as opções de transporte alternativo e investir na infraestrutura de circulação em bicicletas, estamos a trabalhar para melhorar a congestão das nossas estradas e dos nossos pulmões."
Paris já implementou algumas medidas para reduzir o impacto de carros e camiões movidos a diesel, entre elas proibir a circulação de veículos com matrículas anteriores a 1997 dentro da cidade e antevendo o alargamento das restrições anualmente até 2020. "A nossa cidade está a implementar um plano audaz para, de forma progressiva, banir os veículos mais poluentes das estradas e assim ajudar os cidadãos parisienses com medidas concretas", diz a autarca Anne Hidalgo. "A nossa ambição é clara e já estamos a pô-la em marcha: queremos proibir o diesel na nossa cidade, seguindo o modelo de Tóquio, que já fez a mesma coisa."
Para além de melhorar a qualidade do ar nos centros urbanos, a medida conduz ainda à redução de emissões de gases que contribuem para o aquecimento global. "A qualidade do ar que respiramos nas nossas cidades está diretamente ligada ao combate às alterações climáticas", defende Manuela Carmena, presidente da Câmara de Madrid. "À medida que reduzimos as emissões de gases com efeito de estufa, o nosso ar torna-se mais limpo e as nossas crianças, os nossos avós e os nossos vizinhos ficam mais saudáveis."
Em Barcelona, as autoridades já estão a colher os frutos de uma medida semelhante de aposta em meios de transporte alternativo, tendo reduzido as emissões de dióxido de carbono em mais de nove mil toneladas com um projeto de bicicletas públicas disponíveis para circular na cidade.
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