TROPOSFERA oferece desde 2010 uma consultoría integral de médio ambiente
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São raras as manhãs em que Setevdorj Myagmartsogt acorda sem um manto de poluição a cobrir o bairro onde vive. Em Ulaanbaatar, capital da Mongólia, a qualidade do ar está entre uma das piores do mundo, conseguindo ultrapassar por vezes o smog avassalador de Pequim.
“A nossa saúde está a piorar devido à poluição atmosférica”, contou Myagmartsogt à Reuters. “Quando os meus dois filhos mais novos vão para o infantário, eles ficam doentes e de semana em semana têm de ficar em casa. É por causa da poluição atmosférica”. Centenas de pessoas reuniram-se no centro da cidade, em Chinggis Square, para se manifestarem contra a ineficiência e incapacidade do governo em combater os graves níveis de smog. “A poluição atmosférica teve consequências reais na minha vida”, contou Otgontuya Baldandorj, uma das manifestantes. “Estive grávida três vezes, mas acabei por perder sempre o bebé. Quando fiquei grávida do quarto filho, tive de me mudar para o campo para poder ter ar puro e dar à luz”.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o nível aceitável de emissões de partículas nocivas está entre os 20 e 25 microgramas por metro cúbico. No último mês, a capital mongol atingiu os 855 microgramas, enquanto que Pequim tinha atingido os 70 microgramas. Segundo o director do Instituto de Saúde Pública da Mongólia, Tsogtbaatar Byamba, cerca de 80% do smog da cidade provém dos bairros “ger” - uma extensão de tendas tradicionais que surgiram na periferia da cidade. Grande parte dos seus moradores são ex-pastores que migraram para a cidade, depois do seu gado ter sido exterminado pelos Invernos agrestes, cada vez mais comuns em parte devido às mudanças climáticas. Com as temperaturas a rondar os 40 graus negativos, os residentes não tendo acesso à rede de aquecimento do Estado, têm de queimar tudo o que podem para se aquecer, seja carvão, madeira ou até lixo.
No mês passado, o governo reforçou as restrições aos migrantes para a capital, permitindo apenas a entrada de quem precisa de ajuda a longo prazo ou de quem ocupe uma casa até ao final do ano.
Mas, mesmo com a implementação desta medida, a poluição continua.
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