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Moradores reclamam de usina de asfalto na Zona Oeste de SPPara o Ministério Público, a fábrica deveria ter sido desativada em 2016, mas a prefeitura pede mais tempo para a remoção.
Por Denise Ribeiro
A prefeitura de São Paulo quer mais um ano para retirar a Usina de Asfalto da Barra Funda. Em 2016, o Ministério Público determinou que a usina saísse da região por causa dos danos ao meio ambiente. A constatação era de que a Usina não podia ficar a 500 metros do rio Tiete, numa área de preservação ambiental, por causa da poluição do ar. Cinco anos depois, a usina nem sequer tem prazo para ser transferida e, agora, o solo também está contaminado por derivados de petróleo.
Uma nova análise deve mostrar se todo o terreno está comprometido, o que inviabilizaria o projeto de construir moradias populares no local. Enquanto isso, os moradores tentam encontrar soluções para amenizar os danos à saúde. Ricardo dos Santos é sindico de um prédio que fica a cerca de 100 metros de onde o asfalto é produzido. Lá, muita gente teve que se adaptar a rotina da Usina.
'Muitos estão fechando as varandas com vidro e ficam restritos ao próprio ambiente para que o odor não entre nos apartamentos', explica.
Para piorar o transtorno, a fábrica de asfalto funciona de madrugada. Num dos blocos, o jeito foi investir em janelas e portas que amenizam o barulho. No ano passado, a prefeitura de São Paulo chegou defender a continuidade da usina no bairro. Alegou que a área não é mais de preservação ambiental, após uma alteração aprovada pela Câmara Municipal.
Paulo Saldiva, coordenador do laboratório de poluição atmosférica da USP, diz que é inadmissível manter uma fabrica de asfalto próximo a residências.
'Câncer do pulmão e outras doenças respiratórias estão associados à proximidade desta usina de processamento de óleo pesado. Independentemente da lei, a vida humana está acima de qualquer argumentação', afirma Paulo.
A prefeitura diz que a área que abrigaria a nova usina de asfalto está ocupada irregularmente por uma empresa. A briga foi parar na Justiça. Além disso, a mudança custaria quase R$ 6 milhões, e o Tribunal de Contas suspendeu a licitação para contratar uma empresa que prestaria o serviço durante o período de transferência.
Agora, a Prefeitura de São Paulo quer se reunir com o MP para pedir mais um ano de prazo para a transferência da usina.
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