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Dez 7, 2017

Pará: Emissão de gás metano no lixão do Aurá equivale à queima de 34 mil hectares de floresta, aponta UFPA


Pesquisa do Programa Interdisciplinar Trópico em Movimento mediu a quantidade de gases do efeito estufa, em especial o gás metano, em 23 anos de funcionamento do lixão.

Por G1 PA, Belém

Lixão ao Aurá funcionou de 1992 a 2015 em Ananindeua, recebendo os resíduos da Grande Belém.  (Foto: Divulgação/Comus)
Lixão ao Aurá funcionou de 1992 a 2015 em Ananindeua, recebendo os resíduos da Grande Belém.
(Foto: Divulgação/Comus)

Uma pesquisa do Programa Interdisciplinar Trópico em Movimento, da Universidade Federal do Pará (UFPA) mediu a quantidade de gases do efeito estufa, em especial o gás metano, no lixão do Aurá, na região metropolitana de Belém. O resultado revelou que, ao longo da vida, o lixão emitiu gás estufa equivalente à queima de 34 mil hectares, que é representa a 340 km² de floresta.

O gás metano (CH₄) produzido pela decomposição da matéria orgânica é muito comum em aterros sanitários e lixões. É o segundo componente antropogênico mais importante para o efeito estufa. Ao ser comparado com o dióxido de carbono (CO₂), ele é mais perigoso, uma vez que a mesma quantidade de CH₄ chega a ter 25 vezes mais impacto sobre o aquecimento global que o CO₂.

Pesquisa

Para simular a quantidade de gás metano produzido desde a ativação do lixão, em 1992, a equipe coordenada pelos pesquisadores da UFPA Breno Imbiriba e José Henrique Cattanio, utilizou dois modelos de medição, o modelo do IPCC e o LandGEM. A função dos modelos foi fornecer uma estimativa do metano gerado pelo aterro ao longo do tempo, com base na massa de resíduos depositada nele mesmo, representando, de maneira simples, as alterações verificadas durante a decomposição dos resíduos.

Para realizar as medições de campo, a equipe utilizou um analisador portátil de gás de alta precisão que mede os gases metano e carbônico. Os resultados encontrados estimam que o lixão do Aurá, desde que começou a funcionar já liberou 480 mil toneladas de gás metano e que 75% das emissões já ocorreram.

Essas 480 mil toneladas de gás metano são equivalentes a 12 milhões de toneladas de CO₂. Para dimensionar melhor esses dados, os pesquisadores fizeram uma comparação com hectares de floresta, "um hectare de floresta contém, pelo menos, 100 toneladas de carbono, isso quer dizer que esse mesmo hectare, se completamente queimado, produz 350 toneladas de CO₂. Se o impacto do CH₄ é 25 vezes maior do que o CO₂, então é como se, ao longo da vida do lixão, ele tivesse emitido gás estufa equivalente à queima de 34 mil hectares, que é equivalente a 340 km² de floresta".

Os pesquisadores pretendem medir a emissão de gás metano no Aterro Sanitário de Marituba. "Vamos fazer uma bateria de medidas em Marituba ainda este ano, pois queremos estimar também a pluma de gás que emana do Aterro", afirmou Breno.

A pesquisa desenvolvida no Aurá teve como resultado a dissertação "Emissões de Gases de Efeito Estufa de um Aterro na Amazônia: Simulação das Emissões de metano no Aterro do Aurá – Região Metropolitana de Belém, PA", defendida por Renato de Sousa Silva, no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAM,) do Instituto de Geociências da UFPA.

Fonte: https://g1.globo.com/pa/para/noticia/emissao-de-gas-metano-no-lixao-do-aura-equivale-a-queima-de-34-mil-hectares-de-floresta-aponta-ufpa.ghtml



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