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TROPOSFERA CONSULTORÍA AMBIENTAL

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Dez 15, 2017

O bom exemplo do Rio


Controle de emissões de gases poluentes só será obrigatório no país a partir de dezembro de 2019. No Estado do Rio, inspeção ambiental já é feita desde 1998

LEANDRO EIRÓ

Rio - O Conselho Nacional de Trânsito (Contran), do Ministério das Cidades, publicou, na semana passada, a resolução 716, que institui a inspeção ambiental de controle de emissão de gases poluentes e ruído nos veículos do país. O Detran do Rio já se antecipou e faz a vistoria desde 1998 — os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal podem adotar o procedimento até 31 de dezembro de 2019. Essa antecipação gerou benefícios diretos à população: dados do SUS apontam que o Estado reduziu em 49,98 % (quase a metade) o número de casos de internações hospitalares por doenças respiratórias crônicas, entre 2004 e 2015.

Aferição de gases poluentes em posto do Detran-RJ: estado é pioneiro na norma que será obrigatória no país somente em 2020.
Sebastião Gomes / Detran-RJ

O ‘2° Inventário de Emissões Veiculares da Região Metropolitana do Rio de Janeiro’, publicado em 2016 pelo Inea, declara uma mitigação de até 90% das emissões atmosféricas totais quando comparado com o mesmo documento de 2004. O percentual de destaque corresponde a emissão de monóxido de carbono. Outra 
redução drástica no período foi a de óxidos de nitrogênio, de 75%. Ambos são agentes poluidores do ar lançados do escapamento dos automóveis. Veja que o percentual médio nacional, conforme o ‘Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários’, publicado em 2013 pelo Ministério do Meio Ambiente, é de 76 %, subtração conferida entre 1991 e 2012.

“Já temos quase duas décadas neste trabalho, que estimula a manutenção preventiva dos veículos. É o objetivo do programa da parceria entre Detran e
Inea para o Estado do Rio: conscientizar os proprietários a cuidarem dos seus automóveis. O veículo com manutenção em dia vai emitir só os poluentes que estão designados na sua fabricação e homologação legal”, pondera Fellipe Pinto, chefe do serviço de poluição veicular do Inea.

Carros menos poluentes

A indústria também deve fazer a sua parte. É bem verdade que os carros mais novos poluem bem menos do que os antigos. A engenharia automobilística avança tanto na redução de emissões de gases, assim como na eficiência energética. No automóvel, o catalisador é a peça responsável por contribuir para um ar
com mais qualidade. O componente age transformando até 98% das moléculas de CO (monóxido de carbono), HC (hidrocarbonetos) e NOx (óxido de nitrogênio) resultantes da combustão em gases inofensivos à saúde. “A indústria tem a capacidade de entregar catalisadores mais eficientes e robustos, mas a legislação do país precisa avançar nesta questão. Estamos aquém do que prevê outras nações. E o proprietário, por sua vez, deve fazer a manutenção preventiva
a fim de que preserve o catalisador”, atenta Miguel Zoca, gerente de aplicação do produto da Umicore, empresa que atua em tecnologias de controle de emissões.

Aferição de gases

O programa de inspeção ambiental de controle de emissão de gases poluentes do Rio começou em 1998 por meio de um convênio de cooperação técnica firmado em 1998 entre a Feema e o Detran-RJ. O procedimento se dá por meio de uma simulação de trânsito. O motorista acelera o carro durante 30 segundos, para que o motor atinja de 2.300 rpm a 2.700 rpm para, em seguida, desacelerá-lo, reproduzindo a situação de estar parado num sinal ou engarrafamento. Daí, é introduzida uma sonda no cano de descarga para medir a emissão de monóxido de carbono e hidrocarbonetos. O índice de tolerância varia conforme o ano de fabricação e o combustível do veículo. Automóveis fabricados desde 2006 com motores flex não podem lançar mais do que 100 partes por milhão (ppm) para hidrocarbonetos e 0,3% de monóxido de carbono produzidos a partir da queima de combustível.

Para professor de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ, Marcio D’Agosto, a melhoria da qualidade do ar no Rio seguirá evoluindo na medida que haja
investimentos em transporte e substituição do método de propulsão do veículos. “Nos transportes, temos que investir no aperfeiçoamento daqueles de maior capacidade, melhorar a intermodalidade e a gestão, para atendermos a demanda com qualidade. Nas ligações locais, viabilizar a cidade para o transporte ativo, que é a bicicleta ou até mesmo a caminhada. Quanto ao uso do automóvel, temos que partir de fato para a eletrificação, pois tais carros são mais eficientes e não emitem poluentes”, contextualiza.

 

Fonte: http://odia.ig.com.br/automania/2017-12-14/o-bom-exemplo-do-rio.html



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