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ALINE ALMEIDA
Da Reportagem
O Governo Federal decretou estado de emergência ambiental em Mato Grosso. O decreto, assinado pelo Ministério do Meio Ambiente circulou no Diário Oficial da União ontem. O período de emergência foi estipulado entre os meses de abril até novembro deste ano, conforme portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU).
Além de Mato Grosso, a emergência ambiental abrange mais 15 Estados e o Distrito Federal. Em algumas regiões a emergência vigora de maio a dezembro e outros de junho a janeiro de 2019, entre outras datas. A portaria já está em vigor. O decreto leva em consideração o período de secas, quando são mais comuns os focos de incêndio nas florestas brasileiras.
A declaração do estado de emergência ambiental beneficia ainda para a contratação temporária de brigadistas para o controle dos focos de incêndio, levando-se em consideração a ameaça histórica que o período seco representa e considerando também o tempo necessário para selecionar e contratar esses brigadistas.
Segundo assessoria de imprensa do Ministério do Meio Ambiente, a Portaria nº 47/2018 declarando emergência ambiental em várias localidades de 17 estados e no Distrito Federal é uma medida de rotina, tomada no início do período da seca em várias regiões do país, para assegurar o combate aos incêndios florestais ao longo do ano.
“O Prevfogo (Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais), do Ibama, pode contratar temporariamente até 2.520 brigadistas em todo o país. No ano passado foram mobilizados 1016 brigadistas, selecionados e treinados pelo órgão, para prevenir e controlar incêndios na Amazônia, no Cerrado, no Pantanal, na Caatinga e na Mata Atlântica. Para 2018 a previsão é de contratação de 1511 brigadistas, distribuídos em 78 brigadas”, confirmou o Ministério.
O Estado de Mato Grosso sempre figura entre os maiores com focos de incêndio. Levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontou 2017 com um número recorde de queimadas no país desde 1999, quando teve início o levantamento dos dados. Foram registrados cerca de 272 mil focos de fogo, 46% a mais do que em 2016 e acima do recorde anterior, de 2004, quando foram detectados 270 mil pontos de calor. Incêndios criminosos destruíram 986 mil hectares de unidades de conservação, o que corresponde a quase oito vezes a área da cidade do Rio.
Fonte: http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=513300
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