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Washington, 19 mar (EFE).- Até 2050, o número de pessoas que migram para a América Latina devido ao clima, por motivos como escassez de água, baixa produtividade agrícola ou alta do nível do mar, pode chegar a 17 milhões, segundo um estudo divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Mundial (BM).
No total, o órgão multilateral calcula que pode haver até 143 milhões de migrantes internos, ou seja, dentro dos mesmos países, em três regiões em desenvolvimento analisado: África Subsaariana, com 86 milhões; Sudeste Asiático, com 40 milhões; e América Latina, com 17 milhões.
Nesta região, o cenário menos favorável aponta para 13,2 milhões de migrantes internos climáticos na América do Ssul, e 3,9 milhões no México e na América Central.
No caso do México, país mais detalhado no estudo, os deslocamentos podem chegar a 1,7 milhão de pessoas, com os estados do sul, como Chiapas, e do Golfo do México, como Vera Cruz, como os mais afetados.
"Temos uma pequena janela antes que os efeitos da mudança climática se aprofundem para nos prepararmos para esta nova realidade", afirmou Kristalina Georgieva, diretora-executiva do Banco Mundial, ao apresentar o relatório, intitulado "Onda: Antecipando a migração climática interna".
Se não forem tomadas medidas, este novo fluxo provocará novas crises humanitárias e colocará em perigo o processo de desenvolvimento, apontou o Banco Mundial.
Georgieva ressaltou que "os passos que as cidades tomarão para encarar o aumento na chegada de migrantes de áreas rurais e melhorar as oportunidades de educação, formação e emprego, dará dividendos a longo prazo".
Esses migrantes climáticos se somarão aos milhões de pessoas que já estão se movimentando dentro de seus países por razões econômicas, políticas ou sociais, acrescentou o relatório.
"É também importante ajudar as pessoas a tomar boas decisões sobre se devem ficar onde estão ou se mudar para outros lugares menos vulneráveis", acrescentou.
Como recomendações, o BM citou os esforços globais para reduzir as emissões de gases do efeito estufa e realizar um sólido planejamento em cada país, dentro do compromisso de evitar que o aquecimento global supere os 2 graus Celsius no final deste século a respeito dos níveis pré-industriais.
A instituição multilateral calculou que, se essas medidas forem aplicadas de maneira correta e coordenada, é possível reduzir em 80% os efeitos das migrações internas. EFE
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