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27/04/2018 às 18:19
por Redação
Uma nova pesquisa realizada pela Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, revelou que as nuvens de poluição que costumam encobrir o céu da China em dias nublados, principalmente durante o inverno, não apenas escurecem a luz do dia e deixam o ar difícil de respirar, mas reduzem também a quantidade de luz solar que atinge os painéis solares do país.
No novo estudo, pesquisadores examinaram como os recursos de energia solar da China são afetados por aerossóis atmosféricos (pequenas partículas sólidas e líquidas que podem espalhar a luz solar de volta para o espaço ou aumentar a formação de nuvens).
A imagem abaixo mostra a média do efeito de aerossóis na quantidade de radiação que atingiu a superfície terrestre da China entre 2003 e 2014. O noroeste e leste do país, regiões mais poluídas, tiveram maior impacto, e a energia solar disponível caiu aproximadamente 35%. Essa energia seria suficiente para manter um aspirador de pó ligado por uma hora, lavar mais de 5kg de roupas na lavanderia ou manter um notebook ligado de quatro a dez horas seguidas.
O estudo revelou ainda que os aerossóis de inverno tiveram aproximadamente o mesmo efeito de bloqueio de luz solar quanto as nuvens do norte da China, mostrada nos gráficos abaixo. Em Pequim, as montanhas também “prendem” as massas de ar, o que dificulta a explosão de aerossóis da superfície.
A imagem, de cor natural, mostra uma névoa espessa sobre o leste da China no dia 25 de janeiro de 2017, conforme observado pelo Visible Infrared Imaging Radiometer Suite (VIIRS), do satélite Suomi NPP. A neblina leitosa e cinzenta cobre muitos dos vales e planícies. Gases atmosféricos e poluentes são aprisionados em bacias e vales próximos da superfície.
Ao tratar do problema de poluição do ar, a China poderia melhorar as chances de atingir sua meta de produzir 10% da eletricidade do país por meio de energia solar até 2030.
Texto: Earth Observatory
Tradução: Amanda Sampaio
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