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Mai 8, 2018

Cientistas calculam a pegada de carbono do turismo global


Estudo amplo revela pela primeira vez o custo em emissões de nossa vontade de viajar e conhecer lugares distantes

Ilustração mostra a pegada de carbono das viagens aéreas e seu fluxo pelo munto em 2013: segundo pesquisadores, deslocamentos geram emissões de cerca de 1 bilhão de toneladas de CO2 anuais, ou cerca de 23% da pegada de carbono total da indústria do turismoFoto: Divulgação/Universidade de Sydney
Ilustração mostra a pegada de carbono das viagens aéreas e seu fluxo pelo munto em 2013: segundo pesquisadores, deslocamentos geram
emissões de cerca de 1 bilhão de toneladas de CO2 anuais, ou cerca de 23% da pegada de carbono total da indústria do turismo
Divulgação/Universidade de Sydney

POR O GLOBO

07/05/2018 16:13 / atualizado 07/05/2018 20:49

RIO – Cientistas calcularam pela primeira vez a pegada de carbono da indústria do turismo global ao longo de toda sua cadeia de suprimentos – dos voos aos suvenires -, revelando-a como uma significativa e crescente contribuidora para as emissões de gases do efeito estufa. Segundo os pesquisadores, pequenas ilhas concentram uma fatia desproporcional das emissões de carbono, dada suas populações reduzidas, devido aos visitantes internacionais, com os EUA figurando como responsáveis pela maior parte das emissões geradas pela indústria do turismo.

A pesquisa, liderada pelo grupo de pesquisas em Análise Integrada de Sustentabilidade de cadeias de suprimentos da Universidade de Sydney, na Austrália, mostra que a pegada de carbono do turismo global e as emissões a ele associadas são cerca de quatro vezes superiores que as estimativas anteriores, estão crescendo mais rápido que as geradas pelo comércio internacional e já são responsáveis por quase um décimo das emissões globais de gases do efeito estufa.

Diante disso, os pesquisadores sugerem que assistências financeira e técnica podem ajudar a diminuir o fardo do aquecimento global em atividades como esportes de inverno, assim como seu impacto em ilhas de baixo relevo e da poluição em destinos exóticos e vulneráveis. E, para tanto, a estratégia básica seria simples: voar menos e pagar mais para abater as emissões de carbono.

Arunima Malik, professora da Escola de Física da Universidade de Sydney e uma das autoras do estudo, publicado nesta segunda-feira no periódico “Nature Climate Change”, diz que a complexa pesquisa levou um ano e meio para ser completada e incorporou dados sobre mais de 1 bilhão de cadeias de suprimentos e seus impactos na atmosfera.

- Nossa análise é a primeira no mundo a investigar os verdadeiros custos do turismo, incluindo consumíveis como alimentos servidos em restaurantes e suvenires, numa avaliação completa do ciclo de vida do turismo global, de forma a assegurar que não perdêssemos qualquer impacto – destaca. - Esta pesquisa preenche uma lacuna crucial identificada pela Organização Mundial do Turismo e a Organização Meteorológica Mundial na quantificação, de maneira abrangente, da pegada de carbono do turismo global.

Coautor do estudo, Ya-Yen Sun, da Escola de Negócios da Universidade de Queensland, também na Austrália, e da Universidade Nacional Cheng Kung, em Taiwan, diz que os resultados exigem rever a noção do turismo como uma indústria de “baixo impacto” ambiental.

- Dado que o turismo deverá crescer mais rápido que outros setores da economia, a comunidade internacional deve considerar sua inclusão nas futuras negociações sobre o clima, como o Acordo de Paris, ligando os voos internacionais a nações específicas – sugere. - Taxações sobre as emissões de carbono, ou sistemas de negociação de emissões de carbono, em particular para a aviação, podem ser necessários para desestimular o crescimento futuro de emissões relacionadas ao turismo.

Líder da pesquisa, Manfred Lenzen, também da Universidade de Sydney, diz que o estudo apontou as viagens aéreas como principais contribuintes para a pegada de carbono do turismo, e que a indústria da aviação, intensiva em carbono, vai responder por uma parcela cada vez maior das emissões à medida que a distribuição da riqueza e os desenvolvimentos tecnológicos aumentam o acesso às viagens de luxo.

- Descobrimos que a pegada de carbono per capita aumenta fortemente com o crescimento da riqueza e não parece se saciar à medida que a renda sobe – destaca Lenzen.


Fonte: https://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/cientistas-calculam-pegada-de-carbono-do-turismo-global-22660777

 



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