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Estudo aponta que mesmo em menor quantidade, veículos movidos a diesel emitem mais poluentes
Os caminhões e ônibus são responsáveis por metade da poluição do ar causada por combustíveis na cidade de São Paulo. Entretanto, esses tipos de veículos correspondem a cerca de 5% da frota veicular que circula na capital. A conclusão foi apontada por um estudo coordenado por físicos da USP (Universidade de São Paulo) e publicado nesta semana na revista científica Scientific Reports.
Um grupo de pesquisadores calculou a concentração de compostos tóxicos na atmosfera emitidos pelos veículos movidos a diesel, a etanol e a gasolina. "O diferencial da pesquisa é que conseguimos distinguir os tipos de combustível e o quanto eles emitem de poluentes", explicou ao Destak o líder do estudo Joel Ferreira de Brito, que cursa pós-doutorado no Instituto de Física da USP. "Já se sabia que o diesel era mais poluente entre os combustíveis, só não o quanto isso representava para a qualidade do ar", disse.
O material para a pesquisa foi coletado entre setembro e dezembro de 2013, considerado um dos períodos mais chuvosos do ano, e por consequência, com menor concentração de poluentes.
De acordo com dados do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), na ocasião da pesquisa, São Paulo tinha 190.721 caminhões e ônibus circulando, contra 5.771.224 carros e motos. Já em junho deste ano, o número de ônibus e caminhões circulando na cidade era de 214.444, contra 6.604.976 de automóveis e motocicletas.
Um levantamento, realizado pelo Ibope Inteligência, e divulgado no mês passado pela Rede Nossa São Paulo, aponta que mais de três quartos dos paulistanos são favoráveis à adoção de medidas que limitam a circulação de veículos para diminuir a poluição na cidade. De acordo com o estudo, entre eles, 30% apontaram que a inspeção veicular é a medida que mais ajudaria a diminuir a poluição da cidade.
Entretanto, para o pesquisador da USP, outras ações de menor impacto à sociedade com resultado eficaz podem ser tomadas pelo poder público, como a ampliação da rede de Metrô e, a curto prazo, a instalação de filtros de partículas nos ônibus que compõe a frota do transporte público de São Paulo, por exemplo.
"Os filtros têm um custo benefício ótimo. Alguns países da Europa já aplicam esse método e notaram a melhora significativa da qualidade do ar", afirmou Brito ao Destak.
Menos veículos circulando
No mês de maio, durante a greve dos caminhoneiros, o Sistema de Informações de Qualidade do Ar, da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), observou que a queda no tráfego de veículos na cidade levou à diminuição pela metade da poluição atmosférica.
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