“Sempre sujo e não adianta fechar a janela porque a sujeira entra”, disse a aposentada Edith Mendes que é asmática. Cilindros de oxigênio tiveram que ser instalados no quarto para que ela pudesse dormir. A casa da aposentada fica em frente a uma das duas fábricas de cal e derivados que estariam causando problemas aos moradores.

Eles querem mais rigor da fiscalização e mudanças na lei que obriga os empreendimentos a reduzir a emissão de pó. Além disso, uma fábrica de britas também estaria prejudicando o bem estar dos moradores.

Registros de quatro estações de monitoramento da qualidade do ar indicam que a emissão de poluentes pelas empresas estaria dentro dos limites permitidos pelo estado. A proposta é baixar estes limites.

O governo do estado informou que o Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos fez um diagnóstico das principais fontes de emissão de poluentes dos empreendimentos do município de São José da Lapa e está concluindo um plano de ações e medidas para redução da poluição atmosférica local.

A empresa Ical informou que dispõe de todas as licenças e autorizações dos órgãos ambientais do estado, a quem envia regularmente relatórios. A reportagem do MG2 não conseguiu contato com com a Belocal e com a Verdebrita.

Fonte: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2018/07/25/moradores-de-sao-jose-da-lapa-reclamam-a-poluicao-causada-por-fabricas-de-cal-e-brita.ghtml